Info Numismática Brasil

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sábado, 10 de junho de 2017

Origem do Cifrão.

junho 10, 2017
Origem do Cifrão.
   As moedas têm uma representação gráfica geralmente constituída por duas partes: uma sigla de designação abreviada para o padrão monetário, que varia de país para país, e o cifrão, símbolo universal do dinheiro e que se origina etimologicamente do árabe cifr.
   A origem do cifrão data do ano 711, da era cristã, quando o general Táriq-ibn-Ziyád comandou a conquista da Península Ibérica, ocupada até então pelos visigodos. Existem duas versões sobre o caminho percorrido pelo general árabe. Na primeira, Táriq teria partido de Tânger, cidade de Marrocos, da qual era governador.
   Na segunda, Táriq teria saído da Arábia e passado pelo Egito, desertos do Saara e da Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos. De lá, ele teria cruzado o estreito das Colunas de Hércules e chegado à Península Ibérica.
   Após a viagem, Táriq teria mandado gravar, em moedas comemorativas, uma linha sinuosa, em forma de “S”, representando o longo e tortuoso caminho percorrido para alcançar o continente europeu. Cortando essa linha sinuosa mandou colocar, no sentido vertical, duas colunas paralelas, representando as Colunas de Hércules, que significavam a força, poder e a perseverança da empreitada. O símbolo, assim gravado nas moedas, se difundiu e passou a ser reconhecido mundialmente como cifrão, representação gráfica do dinheiro.
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domingo, 4 de junho de 2017

Métodos de conservação - Moedas.

junho 04, 2017
Métodos de conservação - Moedas.
   No mercado existem vários métodos de conservação e acondicionamento de uma coleção de moedas, das mais caras as mais acessíveis.

Medalheiro - Foto da internet
MEDALHEIROS

   Os medalheiros são móveis construídos em madeira ou metal com gavetas que possuem divisórias onde se encaixam as moedas. Estas divisórias são revestidas em veludo. A própria concepção dos medalheiros tem os seus poréns, sabendo-se que a oxidação resulta do contato do metal com o ar devido á presença de oxigênio, de cloretos e dióxido de enxôfre, alguns numismatas defendem que os medalheiros sejam o mais fechados possíveis evitando assim a entrada do ar, enquanto outros defendem que os medalheiros devam ter uma aeração adequada no seu interior para que as moedas possam "respirar". Existem também no mercado uma opção bastante interessante um pouco idêntica aos medalheiros que são malas normalmente em alumínio cujo interior é revestido em veludo, contendo diversos tabuleiros com divisórias, podendo o colecionador optar por tabuleiros com quantidades diversas de divisórias. Para maior proteção e melhor acondicionamento pode-se colocar as moedas em cápsulas acrílicas.



Álbum - Foto da internet

ÁLBUNS
   
   A maneira mais econômica e popular de organizar uma coleção, também nesta opção existe no mercado uma vasta quantidade de produtos que permitem ao colecionador escolher o que considere mais apropriado. Há albums e folhas de várias dimensões, em relação as folhas o colecionador pode optar pela quantidade de divisórias que mais lhe convenha. Em relação as folhas também se deve observar sua composição, pois existem muitos modelos produzidos em PVC, e com o passar do tempo esse material se decompõe liberando entre outros elementos, ácido clorídrico o que corrói as moedas que estejam em contato direto com as folhas. Recentemente alguns fabricantes já produzem folhas livres de ácidos e quase inertes.
Apesar disso, para quem possua folhas em PVC ou pretenda adquiri-las não está tudo perdido, pode se proteger as moedas colocando-as em alvéolos antes de as guardar nas folhas, o que é o mais recomendado.




Holder, envelope e bolsa - Foto da internet
ALVÉOLOS, BOLSAS E ENVELOPES.

   Os alvéolos são sem dúvida uma maneira bem simples e econômica de guardar e proteger as suas moedas.
Existem alvéolos de grampear e auto adesivos. As precauções que se aconselham a ter nestes casos são as seguintes: nos alvéolos de grampear deve-se isolar os grampos com verniz para metais ou tinta, para evitar o enferrujamento que pode por em risco a moeda que ele contenha. Nos auto adesivos fique atento se com o passar do tempo não aconteça o descolamento, perdendo assim o seu efeito protetor, outro problema que pode acontecer neste tipo de alvéolo é no caso de pretender retirar-se a moeda, se deve ficar atento caso algum resíduo de cola impregne na moeda.
As bolsas são pequenos envelopes de plástico que se fecham através de
uma pequena dobra. Tal e qual como nas folhas deve se ficar atento ao material utilizado na sua fabricação. Já os envelopes propriamente ditos são feitos em papel sendo bastante econômicos e também bastante frágeis, alguns colecionadores optam por ele para que a moeda contida adquira pátina.

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quarta-feira, 31 de maio de 2017

maio 31, 2017


Países Baixos / Netherlands – 10 Gulden 1875 (KM# 105 )
Ouro .900 ø22,5mm ρ6,73g
Conservação SOB/FC

ANVERSO
Busto do Rei Willem III
GOD ZIJ MET ONS
KONING WILLEM DE DERDE
JPMM (Engraver. J. P. M. Menger)

REVERSO
Brasão das Armas
1875 - KONINGRIJK DER NEDERLANDEN

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terça-feira, 30 de maio de 2017

Você sabia que moeda de um centavo custa mais de um centavo pra fabricar?

maio 30, 2017
Você sabia que moeda de um centavo custa mais de um centavo pra fabricar?
Imagem da Internet
   Uma moeda de um centavo tem preço de R$ 0,09 estipulado ao Banco Central. Ou seja, a fabricação de cada uma delas sai pelo preço de nove centavos de real. A esfera de cinco centavos sai por R$ 0,12 da Casa da Moeda, enquanto a de dez custa R$ 0,16. A moeda de vinte e cinco centavos quase vale o quanto pesa: sai da fábrica custando R$ 0,27.

   O Banco Central compra moedas de cinquenta centavos e de um real por R$ 0,24 e R$ 0,28, segundo contratos firmados em 2009. Para 2010, não há previsão de mudanças substanciais no preço do dinheiro. A defasagem entre o preço das moedas de até vinte e cinco centavos e o seu valor de face continua neste ano, de acordo com a Casa da Moeda.

   Mesmo sendo mais caras do que valem na carteira, as moedas são fundamentais para fazer a economia funcionar, afirma Lagoeiro, o diretor de Produção da Casa da Moeda. “É dever do Estado colocar as moedas em circulação para haver paz social”, diz. “Esporadicamente pode-se ter um senhoriagem (a razão entre custo e valor do dinheiro) negativo.”

   Segundo Lagoeiro, a Casa da Moeda tem cuidado para não agregar valor demais às moedas, para que não percam sua finalidade. “Se usássemos metais mais nobres, ou mais metais na produção, as pessoas pegariam as moedas para outra utilidade. As moedas de um centavo já foram usadas para fazer artesanato. Também tinham firmas que faziam arruelas de aço”, diz.

   A Casa da Moeda utiliza aço, cobre e estanho para produzir moedas. A quantidade de metal usado na produção depende de espessura, tamanho e material usado em cada uma. A moeda de vinte e cinco centavos leva cobre e estanho, para resultar no bronze que caracteriza sua cor.
   O fenômeno não se repete na produção de cédulas. Todas se pagam. Em média, cada cédula custa R$ 0,15.

1 centavo Custo por unidade – 10 centavos(Não mais fabricada)
5 centavos Custo por unidade – 14 centavos
10 centavos Custo por unidade – 16 centavos
25 centavos Custo por unidade – 22 centavos
50 centavos Custo por unidade – 25 centavos
R$ 1 Custo por unidade – 29 centavos
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segunda-feira, 29 de maio de 2017

A moeda mais antiga do mundo / História da moeda.

maio 29, 2017
A moeda mais antiga do mundo / História da moeda.
Foto da Internet
Inicialmente, sempre que o homem desejava algo que estava em poder de outra pessoa, ele tinha duas opções para adquiri-lo: ou roubá-lo, ou adquiri-lo por meio de troca. O sistema de troca direta, também chamado escambo, apresentava um grave inconveniente: era difícil haver uma coincidência entre a vontade do comprador e a do vendedor.

Surgiram, então, os itens que, por serem de aceitação mais ou menos generalizada entre as pessoas, passaram a ser utilizados como intermediários entre as trocas. Por exemplo: em vez de se trocar um peixe por um vaso, passou a se trocar um peixe por um item de aceitação generalizada, e então se trocava este item pelo vaso pretendido.

Esse item de aceitação generalizada, obviamente, devia ser um item valorizado por todas as pessoas, seja pela sua beleza, raridade ou utilidade. Inicialmente, foram tentadas várias espécies de produtos para essa função: conchas, sal, metais, bois, facas, discos de pedra, chaves etc. Algumas lembranças dessa época subsistem em nosso vocabulário: "salário" vem do sal que era utilizado como meio de pagamento no império romano; a atual moeda indiana "rúpia" vem do termo em sânscrito (a linguagem da antiga Índia) "rupa", que significa "gado"; "libra" vem da medida de peso usada para medir a quantidade de metal utilizada nos pagamentos etc. Na antiga Mesopotâmia, eram usados grãos de cevada como meio de troca de mercadorias por volta do ano 3000 a.C. No sul da Mesopotâmia, na região conhecida como Suméria, eram utilizadas como moeda anéis fabricados a partir de conchas. Tais anéis eram presos a um cordão e permitiam trocas de pequeno valor.
Este item de aceitação generalizada é o que denominamos atualmente "moeda".

No entanto, a moeda, em seu formato atual de disco metálico, teve uma origem um pouco mais precisa e recente. Segundo a maior parte dos estudiosos, ela surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco. Na ocasião, era muito utilizado como meio de troca uma mistura metálica feita de partes iguais de ouro e prata chamada eléctron. A cada troca efetuada, era necessário efetuar a pesagem das quantidades de metal. Para agilizar este processo, a mistura de eléctron recém-fundida passou a ser dividida em pequenas porções que já eram pesadas e marcadas. Assim, a moeda, com um formato semelhante às nossas atuais moedas, não precisava mais ser pesada, pois o seu peso já estava marcado nela mesma.

Resquícios dessa época permanecem no termo atual "dinheiro", que se refere à unidade monetária da Roma antiga, o "denário". O denário ainda transparece no termo espanhol "dinero" e na unidade monetária atual dos países árabes, o "dinar". Até mesmo o nosso termo "moeda" tem origem nessa época: ele se refere ao Templo de Juno Moneta, perto do qual era cunhado o dinheiro da Roma antiga.

Os antigos imperadores romanos tinham o costume de colecionar moedas antigas. Tal costume se manteria ao longo do tempo, vindo a constituir-se no ramo científico da numismática a partir da Renascença.
Os gregos antigos, na sua época, detinham a supremacia na tecnologia de cunhagem de moedas metálicas. Os comerciantes gregos, bem como as tropas de Alexandre, o grande, levaram esta tecnologia para as regiões por eles conquistadas ou colonizadas, influenciando enormemente a cunhagem de moedas até mesmo em países longínquos como a Índia.
Há evidências de que os povos celtas da Europa utilizavam anéis de metal como moeda, prendendo-os a um cordão.
Credita-se aos chineses o início da utilização de cédulas de papel como moeda em 89 d.C. Porém o método de fabricação do papel permaneceu secreto, impedindo a difusão deste tipo de moeda.



Fonte:http://pt.wikibooks.org/wiki/História_da_moeda/Moeda_na_Idade_Antiga#cite_note-5
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A moeda menos valiosa do mundo.

maio 29, 2017
A moeda menos valiosa do mundo.
Foto da Internet
   O centavo uzbeque é atualmente a moeda de menor valor em todo o mundo. Um tiyin equivale a R$ 0,001, ou seja, R$ 1 vale 1 mil tiyin.
No Uzbequistão é quase impossível encontrar um centavo de tiyin nas ruas. A inflação fez com que até as moedas de maior valor do Uzbequistão também fossem relegadas à história, mas, ainda assim, elas permanecem sendo adotadas no país,onde é mais comum você receber uma caixa de fósforos ou balas como troco do que uma moeda.

Um centavo britânico, o "penny", equivale a 3.038 tiyin, e US$ 0,01, a 1.999.

Trocadinho
Mas bancos centrais de muitos países em que os centavos desapareceram das ruas continuam apegados às suas ''moedinhas''. Na Tanzânia, moedas de cinco centavos, equivalentes a 320 centavos de dólar, estão definhando nos cofres do Banco Central do país ou estão perdidas pelas casas das pessoas.

''Na Tanzânia, é difícil encontrar moedas de cinco centavos em circulação porque elas literalmente não são capazes de comprar nada. O mínimo que você encontra são moedas de 20 centavos, com as quais só é possível comprar um alface no mercado atualmente'', afirma Emanuel Boaz, do Banco Central da Tanzânia.

Mas até mesmo em países com economias sólidas e moedas estáveis, como os Estados Unidos, os centavos estão passando por contratempos. A Casa da Moeda canadense parou neste mês de cunhar o centavo de sua moeda, o dólar canadense, já que ele custa mais para ser produzido do que o seu valor nominal.

''O sentido da moeda corrente é facilitar transações em dinheiro. Antigamente, o centavo cumpria essa função porque valia alguma coisa, mas não é mais o caso'', afirma Jeff Gore, presidente da entidade Cidadãos em Defesa do Fim do Centavo Americano.

Sem troco
Existe um histórico de nações que já abriram mão de seus centavos. Os Estados Unidos aboliram o meio centavo em 1857 e a Grã-Bretanha abdicou de seu meio centavo em 1984. A Nova Zelândia e a Austrália abandonaram o centavo e suas moedas de dois centavos na década de 1990.

Agora, ativistas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha estão buscando a abolição do centavo, sob o argumento de que não há mais nada que possa ser comprado com uma moeda de um centavo nos dois países.

''Há muitas pessoas que estão acostumadas a usar suas moedas porque isso já faz parte de seu patrimônio'', disse Phillip Mussell, diretor da revista Coin News Magazine.

E ainda há temores de que abolir as moedas de menor valor tiraria de muitas entidades de caridade fontes de receita.



Referências: http://universitarios-mt.blogspot.com.br/2013/04/voce-sabe-qual-e-moeda-menos-valiosa-do.html
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