Info Numismática Brasil

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domingo, 28 de maio de 2017

''A Peça da Coroação''

maio 28, 2017
''A Peça da Coroação''
Foto da Internet
   Para comemorar sua ascensão ao trono imperial, cunhou-se a moeda de ouro de 6.400 réis, que ficou conhecida como Peça da Coroação – considerada hoje uma das mais raras e valiosas da numismática brasileira. Os 64 exemplares iniciais, assinados pelo gravador Zeferino Ferrez e fabricados pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro, não chegaram a circular, tendo sido a cunhagem suspensa por D. Pedro I, a quem desgostou o fato de nelas aparecer representado de busto nu, à feição dos imperadores romanos; o de figurar a coroa real diamantina (ornada com pedras preciosas ou pérolas justapostas, símbolo do poder real), em vez da imperial (designativa do título); bem assim de ter havido omissão da palavra CONSTITUCIONALIS e do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR (Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil), o que podia pressupor um desejo do poder absolutista.

Emissão: 64 exemplares (16 conhecidos)
Cunhagem: Casa da Moeda do Rio de Janeiro.
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Casa da Moeda - SÃO PAULO?

maio 28, 2017
Casa da Moeda - SÃO PAULO?
80 Réis 1828
   A mais discutida, talvez nunca tenha existido efetivamente; mas, se existiu, tem a primazia entre todas. Não se pode duvidar da sua criação, por volta de 1644; abundante documentação reunida por Afonso de E. Taunay o comprova. A grande questão que se levanta é se ela chegou a "bater" (cunhar) moeda nova. Teria sido ela uma mera oficina monetária? Ou uma casa da moeda que nunca se instalou? Sabe-se muito sobre ela, inclusive os nomes, os cargos e os atos de nomeação de seus funcionários. Conhece-se também o tipo de moeda que ela deveria fabricar: o "São Vicente", moeda de ouro, nos valores de 750, 1500 e 3000 réis. Moedas desse tipo são descritas no inventário de Lourenço Fernandes, um mascate carioca falecido em São Paulo, em 1646. Teriam sido cunhadas em São Paulo? Se assim fossem, teriam as letras monetárias "SP". Enquanto não se localizar uma moeda dessas, porém, a dúvida continuará pairando: existiu uma casa da moeda em São Paulo? De qualquer forma, a Casa da Moeda não durou muito, desaparecendo por volta de 1650. Deixou aberta, entretanto, uma interrogação a ser respondida por nossos historiadores e numismatas.


(FONTES: GONÇALVES, Casa da Moeda do Brasil, 40/45 - TAUNAY, A Primeira Casa da Moeda do Brasil - Pauliceae, 2:313/356).

Imagem: http://www.forum-numismatica.com/viewtopic.php?f=53&t=90109
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Um milhão de réis - Rs:1:000$000 - Um conto de réis.

maio 28, 2017
Um milhão de réis - Rs:1:000$000 - Um conto de réis.
Um Conto de Réis.
   O conto era uma unidade de conta, ou seja, uma expressão usada para facilitar a linguagem, a escrita e a contabilidade de grandes valores.

   No Brasil, até 1942, o conto de réis foi utilizado para expressar a quantia de um milhão de réis. Tinha uma notação própria e praticamente era a segunda unidade do nosso sistema monetário Réis:

Rs1:000$000 = 1:000$000 = 1:000$ = um milhão de réis = um conto de réis

   Apenas cinco tipos de notas de um conto de réis foram emitidas, todas no período de 1907 a 1926, sendo as de maior valor facial do Brasil.
As notas emitidas pela Caixa de Conversão, em 1907; pelo Banco do Brasil, em 1923; e pela Caixa de    Estabilização, em 1926, eram chamadas de papéis-ouro, pois eram lastreadas no ouro, ou seja, o seu resgate era garantido nesse metal.

   A cédula emitida em 1921, pelo Tesouro Nacional, era a única com garantia fiduciária e de curso forçado, ou seja, o governo garantia seu valor por lei, e a sociedade aceitava usá-la como dinheiro, confiando no governo.
Por serem notas de alto valor facial e monetário, tiveram poucas emissões e circulação restrita. Isto fez com se tornassem raras e valiosas, principalmente as do Tesouro Nacional, utilizadas posteriormente em emissões realizadas pelo Banco do Brasil, mediante aplicação de carimbo.



fonte e acervo: Museu de Valores do Banco Central do Brasil
http://aamuseuvalores.blogspot.com.br/2012/02/um-milhao-de-reis-rs1000000-um-conto-de.html
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sábado, 27 de maio de 2017

Prata .500 ou .900?

maio 27, 2017
Prata .500 ou .900?

Elói ou Elígio (588 — 660) ''Padroeiro dos numismatas.''

maio 27, 2017
Elói ou Elígio (588 — 660) ''Padroeiro dos numismatas.''
De origem familiar Galo-Romana nobre, foi artesão em Limoges onde trabalhou como aprendiz do superintendente mestre de cunhagem de moedas reais.

Dado o seu carácter de rigor e honestidade, foi incumbido da construção dum trono para o rei Clotário II . Deu-se a circunstância de que conseguiu construir não um, mas dois tronos, com o ouro que para esse efeito lhe tinha sido entregue. Este facto valeu-lhe a promoção a chefe da casa da moeda a par de ourives oficial do rei. Exerceu a profissão de ourives com grande prestígio, foi autor de diversas moedas que circularam com sua assinatura, e chegou em certa altura a ser o cunhador da moeda de Marselha.

É o padroeiro dos ferreiros e dos ourives, e de modo geral dos que trabalham o metal. O seu dia é 1 de Dezembro.
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Antoninus Pius AR Denarius - Roma 138 / 161 D.C.

maio 27, 2017
Antoninus Pius AR Denarius - Roma 138 / 161 D.C.


























Material: Prata
Dimensões: 3,4 grs 18x16 mm

Período: 138 / 161 D.C.


Casa de Cunhagem: ROMA

Anverso: IMP T AEL CAES HA-DRI ANTONIVS
(Busto laureado do Imperador para direita)
Reverso: AVG PIVS P M TR COS DES II
(Fides de pé para direita, segurando um cacho de uvas na mão direita e um prato com frutas na mão esquerda elevada)
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