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domingo, 28 de maio de 2017

BC importa 100 milhões de cédulas de R$ 2 e colecionador paga até R$ 4,99 por nota.

maio 28, 2017
BC importa 100 milhões de cédulas de R$ 2 e colecionador paga até R$ 4,99 por nota.
Produzir moeda no Brasil é mais caro Foto: Marcos De Paula/Estadão
Fernando Nakagawa, O Estado de S.Paulo

17 Abril 2017 | 20h27
BRASÍLIA - Dinheiro da Suécia circula livremente no Brasil desde janeiro. Não estamos falando da coroa sueca, mas do real brasileiro, especificamente das notas azuis de R$ 2. Cem milhões dessas cédulas foram importadas de uma empresa sueca e já estão na praça. Colecionadores de notas e moedas pagam até R$ 4,99 por essa novidade com sotaque diferente.
Em setembro do ano passado, o Banco Central estava preocupado com a capacidade da Casa da Moeda de imprimir dinheiro. Após uma série de problemas que foram desde a quebra de equipamentos até a descoberta de um esquema de corrupção dentro da estatal para direcionar licitações, o governo editou uma Medida Provisória que autorizou o BC a importar cédulas.
Dias depois da assinatura, o BC fechou contrato com a sueca Crane AB para fornecer 100 milhões de cédulas de R$ 2 ao custo de R$ 20,2 milhões. Sem licitação, a compra foi feita em caráter de emergência para que o BC pudesse cumprir o cronograma de suprimento de cédulas do ano passado. A MP permite a importação sempre que a Casa da Moeda atrasar a entrega de notas ou moedas contratadas em 15%.
Responsável por colocar o real em circulação, o BC defende a operação com uma explicação bem simples: o próprio dinheiro.  Mil cédulas de R$ 2 impressas nos arredores de Estocolmo custaram R$ 202,05. O valor é 17% menor que os R$ 242,73 pagos à Casa da Moeda por produzir o mesmo milheiro em Santa Cruz, no subúrbio do Rio de Janeiro.
Com o contrato assinado, as notas foram impressas, trazidas ao Brasil e começaram a circular em 18 de janeiro. Não houve anúncio da entrada dessas cédulas que são idênticas às produzidas no Brasil. A novidade, porém, causou alvoroço entre os colecionadores. Em fóruns, há debate sobre locais de aparição e as características do dinheiro. Em uma página que negocia cédulas e moedas raras, há quem ofereça até R$ 4,99 por uma cédula sueca de R$ 2.

Para identificar o real estrangeiro, basta olhar a série no verso das cédulas. Se a numeração começar com "DZ", o dinheiro foi feito na Suécia. Outra maneira é observar o canto direito onde a inscrição "Casa da Moeda do Brasil" foi substituída por "Crane AB".
Apesar de alguns pagarem ágio nas notas importadas, essas cédulas não são tão raras assim. Segundo o BC, foram produzidas 100 milhões na Suécia e atualmente circulam 948,5 milhões de notas de R$ 2 da família criada em 2010. Então, uma a cada dez cédulas azuis com a tartaruga marinha vieram de Tumba, bairro no sudoeste de Estocolmo. 

Essa não foi a primeira vez que o Brasil importou dinheiro. Em 1994, o Banco Central teve de comprar notas de fornecedores estrangeiros para a histórica operação da troca dos cruzeiros reais pelos reais. Antes disso, até a década de 1960, as cédulas brasileiras também eram impressas no exterior.

A título de informação, o leitor GOYTÁ F VILLELA JR diz:
Pesquisei sobre essa Crane AB e ela tem uma história interessante. Eu estava intrigado com esse nome inglês de uma empresa sueca, mas na verdade é uma empresa americana de mais de 200 anos de idade, que já imprimia dólares no tempo das diligências. Há alguns anos, o Banco Central sueco privatizou a Casa da Moeda de lá e a Crane comprou a operação. É ela que imprime todas as cédulas da coroa sueca. Hoje a matriz americana apenas produz o papel especial para impressão de cédulas e vende-o para Casas da Moeda (inclusive a nossa) e para outras firmas de impressão de dinheiro, e a subsidiária sueca faz serviços de impressão. O "AB" no nome é simplesmente a abreviatura em sueco para "sociedade por ações", ou seja, equivale à nossa "S.A."
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''A Peça da Coroação''

maio 28, 2017
''A Peça da Coroação''
Foto da Internet
   Para comemorar sua ascensão ao trono imperial, cunhou-se a moeda de ouro de 6.400 réis, que ficou conhecida como Peça da Coroação – considerada hoje uma das mais raras e valiosas da numismática brasileira. Os 64 exemplares iniciais, assinados pelo gravador Zeferino Ferrez e fabricados pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro, não chegaram a circular, tendo sido a cunhagem suspensa por D. Pedro I, a quem desgostou o fato de nelas aparecer representado de busto nu, à feição dos imperadores romanos; o de figurar a coroa real diamantina (ornada com pedras preciosas ou pérolas justapostas, símbolo do poder real), em vez da imperial (designativa do título); bem assim de ter havido omissão da palavra CONSTITUCIONALIS e do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR (Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil), o que podia pressupor um desejo do poder absolutista.

Emissão: 64 exemplares (16 conhecidos)
Cunhagem: Casa da Moeda do Rio de Janeiro.
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Casa da Moeda - SÃO PAULO?

maio 28, 2017
Casa da Moeda - SÃO PAULO?
80 Réis 1828
   A mais discutida, talvez nunca tenha existido efetivamente; mas, se existiu, tem a primazia entre todas. Não se pode duvidar da sua criação, por volta de 1644; abundante documentação reunida por Afonso de E. Taunay o comprova. A grande questão que se levanta é se ela chegou a "bater" (cunhar) moeda nova. Teria sido ela uma mera oficina monetária? Ou uma casa da moeda que nunca se instalou? Sabe-se muito sobre ela, inclusive os nomes, os cargos e os atos de nomeação de seus funcionários. Conhece-se também o tipo de moeda que ela deveria fabricar: o "São Vicente", moeda de ouro, nos valores de 750, 1500 e 3000 réis. Moedas desse tipo são descritas no inventário de Lourenço Fernandes, um mascate carioca falecido em São Paulo, em 1646. Teriam sido cunhadas em São Paulo? Se assim fossem, teriam as letras monetárias "SP". Enquanto não se localizar uma moeda dessas, porém, a dúvida continuará pairando: existiu uma casa da moeda em São Paulo? De qualquer forma, a Casa da Moeda não durou muito, desaparecendo por volta de 1650. Deixou aberta, entretanto, uma interrogação a ser respondida por nossos historiadores e numismatas.


(FONTES: GONÇALVES, Casa da Moeda do Brasil, 40/45 - TAUNAY, A Primeira Casa da Moeda do Brasil - Pauliceae, 2:313/356).

Imagem: http://www.forum-numismatica.com/viewtopic.php?f=53&t=90109
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Um milhão de réis - Rs:1:000$000 - Um conto de réis.

maio 28, 2017
Um milhão de réis - Rs:1:000$000 - Um conto de réis.
Um Conto de Réis.
   O conto era uma unidade de conta, ou seja, uma expressão usada para facilitar a linguagem, a escrita e a contabilidade de grandes valores.

   No Brasil, até 1942, o conto de réis foi utilizado para expressar a quantia de um milhão de réis. Tinha uma notação própria e praticamente era a segunda unidade do nosso sistema monetário Réis:

Rs1:000$000 = 1:000$000 = 1:000$ = um milhão de réis = um conto de réis

   Apenas cinco tipos de notas de um conto de réis foram emitidas, todas no período de 1907 a 1926, sendo as de maior valor facial do Brasil.
As notas emitidas pela Caixa de Conversão, em 1907; pelo Banco do Brasil, em 1923; e pela Caixa de    Estabilização, em 1926, eram chamadas de papéis-ouro, pois eram lastreadas no ouro, ou seja, o seu resgate era garantido nesse metal.

   A cédula emitida em 1921, pelo Tesouro Nacional, era a única com garantia fiduciária e de curso forçado, ou seja, o governo garantia seu valor por lei, e a sociedade aceitava usá-la como dinheiro, confiando no governo.
Por serem notas de alto valor facial e monetário, tiveram poucas emissões e circulação restrita. Isto fez com se tornassem raras e valiosas, principalmente as do Tesouro Nacional, utilizadas posteriormente em emissões realizadas pelo Banco do Brasil, mediante aplicação de carimbo.



fonte e acervo: Museu de Valores do Banco Central do Brasil
http://aamuseuvalores.blogspot.com.br/2012/02/um-milhao-de-reis-rs1000000-um-conto-de.html
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sábado, 27 de maio de 2017

Prata .500 ou .900?

maio 27, 2017
Prata .500 ou .900?

Elói ou Elígio (588 — 660) ''Padroeiro dos numismatas.''

maio 27, 2017
Elói ou Elígio (588 — 660) ''Padroeiro dos numismatas.''
De origem familiar Galo-Romana nobre, foi artesão em Limoges onde trabalhou como aprendiz do superintendente mestre de cunhagem de moedas reais.

Dado o seu carácter de rigor e honestidade, foi incumbido da construção dum trono para o rei Clotário II . Deu-se a circunstância de que conseguiu construir não um, mas dois tronos, com o ouro que para esse efeito lhe tinha sido entregue. Este facto valeu-lhe a promoção a chefe da casa da moeda a par de ourives oficial do rei. Exerceu a profissão de ourives com grande prestígio, foi autor de diversas moedas que circularam com sua assinatura, e chegou em certa altura a ser o cunhador da moeda de Marselha.

É o padroeiro dos ferreiros e dos ourives, e de modo geral dos que trabalham o metal. O seu dia é 1 de Dezembro.
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