quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
Você sabia que moeda de um centavo custa mais de um centavo pra fabricar?
Info Numismática Brasil
maio 30, 2017
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Imagem da Internet |
O Banco Central compra moedas de cinquenta centavos e de um real por R$ 0,24 e R$ 0,28, segundo contratos firmados em 2009. Para 2010, não há previsão de mudanças substanciais no preço do dinheiro. A defasagem entre o preço das moedas de até vinte e cinco centavos e o seu valor de face continua neste ano, de acordo com a Casa da Moeda.
Mesmo sendo mais caras do que valem na carteira, as moedas são fundamentais para fazer a economia funcionar, afirma Lagoeiro, o diretor de Produção da Casa da Moeda. “É dever do Estado colocar as moedas em circulação para haver paz social”, diz. “Esporadicamente pode-se ter um senhoriagem (a razão entre custo e valor do dinheiro) negativo.”
Segundo Lagoeiro, a Casa da Moeda tem cuidado para não agregar valor demais às moedas, para que não percam sua finalidade. “Se usássemos metais mais nobres, ou mais metais na produção, as pessoas pegariam as moedas para outra utilidade. As moedas de um centavo já foram usadas para fazer artesanato. Também tinham firmas que faziam arruelas de aço”, diz.
A Casa da Moeda utiliza aço, cobre e estanho para produzir moedas. A quantidade de metal usado na produção depende de espessura, tamanho e material usado em cada uma. A moeda de vinte e cinco centavos leva cobre e estanho, para resultar no bronze que caracteriza sua cor.
O fenômeno não se repete na produção de cédulas. Todas se pagam. Em média, cada cédula custa R$ 0,15.
1 centavo Custo por unidade – 10 centavos(Não mais fabricada)
5 centavos Custo por unidade – 14 centavos
10 centavos Custo por unidade – 16 centavos
25 centavos Custo por unidade – 22 centavos
50 centavos Custo por unidade – 25 centavos
R$ 1 Custo por unidade – 29 centavos
segunda-feira, 29 de maio de 2017
A moeda mais antiga do mundo / História da moeda.
Info Numismática Brasil
maio 29, 2017
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Foto da Internet |
Surgiram, então, os itens que, por serem de aceitação mais ou menos generalizada entre as pessoas, passaram a ser utilizados como intermediários entre as trocas. Por exemplo: em vez de se trocar um peixe por um vaso, passou a se trocar um peixe por um item de aceitação generalizada, e então se trocava este item pelo vaso pretendido.
Esse item de aceitação generalizada, obviamente, devia ser um item valorizado por todas as pessoas, seja pela sua beleza, raridade ou utilidade. Inicialmente, foram tentadas várias espécies de produtos para essa função: conchas, sal, metais, bois, facas, discos de pedra, chaves etc. Algumas lembranças dessa época subsistem em nosso vocabulário: "salário" vem do sal que era utilizado como meio de pagamento no império romano; a atual moeda indiana "rúpia" vem do termo em sânscrito (a linguagem da antiga Índia) "rupa", que significa "gado"; "libra" vem da medida de peso usada para medir a quantidade de metal utilizada nos pagamentos etc. Na antiga Mesopotâmia, eram usados grãos de cevada como meio de troca de mercadorias por volta do ano 3000 a.C. No sul da Mesopotâmia, na região conhecida como Suméria, eram utilizadas como moeda anéis fabricados a partir de conchas. Tais anéis eram presos a um cordão e permitiam trocas de pequeno valor.
Este item de aceitação generalizada é o que denominamos atualmente "moeda".
No entanto, a moeda, em seu formato atual de disco metálico, teve uma origem um pouco mais precisa e recente. Segundo a maior parte dos estudiosos, ela surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco. Na ocasião, era muito utilizado como meio de troca uma mistura metálica feita de partes iguais de ouro e prata chamada eléctron. A cada troca efetuada, era necessário efetuar a pesagem das quantidades de metal. Para agilizar este processo, a mistura de eléctron recém-fundida passou a ser dividida em pequenas porções que já eram pesadas e marcadas. Assim, a moeda, com um formato semelhante às nossas atuais moedas, não precisava mais ser pesada, pois o seu peso já estava marcado nela mesma.
Resquícios dessa época permanecem no termo atual "dinheiro", que se refere à unidade monetária da Roma antiga, o "denário". O denário ainda transparece no termo espanhol "dinero" e na unidade monetária atual dos países árabes, o "dinar". Até mesmo o nosso termo "moeda" tem origem nessa época: ele se refere ao Templo de Juno Moneta, perto do qual era cunhado o dinheiro da Roma antiga.
Os antigos imperadores romanos tinham o costume de colecionar moedas antigas. Tal costume se manteria ao longo do tempo, vindo a constituir-se no ramo científico da numismática a partir da Renascença.
Os gregos antigos, na sua época, detinham a supremacia na tecnologia de cunhagem de moedas metálicas. Os comerciantes gregos, bem como as tropas de Alexandre, o grande, levaram esta tecnologia para as regiões por eles conquistadas ou colonizadas, influenciando enormemente a cunhagem de moedas até mesmo em países longínquos como a Índia.
Há evidências de que os povos celtas da Europa utilizavam anéis de metal como moeda, prendendo-os a um cordão.
Credita-se aos chineses o início da utilização de cédulas de papel como moeda em 89 d.C. Porém o método de fabricação do papel permaneceu secreto, impedindo a difusão deste tipo de moeda.
Fonte:http://pt.wikibooks.org/
A moeda menos valiosa do mundo.
Info Numismática Brasil
maio 29, 2017
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Foto da Internet |
No Uzbequistão é quase impossível encontrar um centavo de tiyin nas ruas. A inflação fez com que até as moedas de maior valor do Uzbequistão também fossem relegadas à história, mas, ainda assim, elas permanecem sendo adotadas no país,onde é mais comum você receber uma caixa de fósforos ou balas como troco do que uma moeda.
Um centavo britânico, o "penny", equivale a 3.038 tiyin, e US$ 0,01, a 1.999.
Trocadinho
Mas bancos centrais de muitos países em que os centavos desapareceram das ruas continuam apegados às suas ''moedinhas''. Na Tanzânia, moedas de cinco centavos, equivalentes a 320 centavos de dólar, estão definhando nos cofres do Banco Central do país ou estão perdidas pelas casas das pessoas.
''Na Tanzânia, é difícil encontrar moedas de cinco centavos em circulação porque elas literalmente não são capazes de comprar nada. O mínimo que você encontra são moedas de 20 centavos, com as quais só é possível comprar um alface no mercado atualmente'', afirma Emanuel Boaz, do Banco Central da Tanzânia.
Mas até mesmo em países com economias sólidas e moedas estáveis, como os Estados Unidos, os centavos estão passando por contratempos. A Casa da Moeda canadense parou neste mês de cunhar o centavo de sua moeda, o dólar canadense, já que ele custa mais para ser produzido do que o seu valor nominal.
''O sentido da moeda corrente é facilitar transações em dinheiro. Antigamente, o centavo cumpria essa função porque valia alguma coisa, mas não é mais o caso'', afirma Jeff Gore, presidente da entidade Cidadãos em Defesa do Fim do Centavo Americano.
Sem troco
Existe um histórico de nações que já abriram mão de seus centavos. Os Estados Unidos aboliram o meio centavo em 1857 e a Grã-Bretanha abdicou de seu meio centavo em 1984. A Nova Zelândia e a Austrália abandonaram o centavo e suas moedas de dois centavos na década de 1990.
Agora, ativistas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha estão buscando a abolição do centavo, sob o argumento de que não há mais nada que possa ser comprado com uma moeda de um centavo nos dois países.
''Há muitas pessoas que estão acostumadas a usar suas moedas porque isso já faz parte de seu patrimônio'', disse Phillip Mussell, diretor da revista Coin News Magazine.
E ainda há temores de que abolir as moedas de menor valor tiraria de muitas entidades de caridade fontes de receita.
Referências: http://
domingo, 28 de maio de 2017
BC importa 100 milhões de cédulas de R$ 2 e colecionador paga até R$ 4,99 por nota.
Info Numismática Brasil
maio 28, 2017
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Produzir moeda no Brasil é mais caro Foto: Marcos De Paula/Estadão |
Fernando
Nakagawa, O Estado de S.Paulo
17
Abril 2017 | 20h27
BRASÍLIA - Dinheiro da Suécia circula
livremente no Brasil desde janeiro. Não estamos falando da coroa
sueca, mas do real brasileiro, especificamente das notas azuis de R$
2. Cem milhões dessas cédulas foram importadas de uma empresa sueca
e já estão na praça. Colecionadores de notas e moedas pagam até
R$ 4,99 por essa novidade com sotaque diferente.
Em setembro do ano passado, o Banco Central estava
preocupado com a capacidade da Casa da Moeda de imprimir dinheiro.
Após uma série de problemas que foram desde a quebra de
equipamentos até a descoberta de um esquema de corrupção dentro da
estatal para direcionar licitações, o governo editou uma Medida
Provisória que autorizou o BC a importar cédulas.
Dias depois da
assinatura, o BC fechou contrato com a sueca Crane AB para fornecer
100 milhões de cédulas de R$ 2 ao custo de R$ 20,2 milhões. Sem
licitação, a compra foi feita em caráter de emergência para que o
BC pudesse cumprir o cronograma de suprimento de cédulas do ano
passado. A MP permite a importação sempre que a Casa da Moeda
atrasar a entrega de notas ou moedas contratadas em 15%.
Responsável
por colocar o real em circulação, o BC defende a operação com uma
explicação bem simples: o próprio dinheiro. Mil cédulas de
R$ 2 impressas nos arredores de Estocolmo custaram R$ 202,05. O valor
é 17% menor que os R$ 242,73 pagos à Casa da Moeda por produzir o
mesmo milheiro em Santa Cruz, no subúrbio do Rio de Janeiro.
Com o contrato assinado, as notas foram impressas,
trazidas ao Brasil e começaram a circular em 18 de janeiro. Não
houve anúncio da entrada dessas cédulas que são idênticas às
produzidas no Brasil. A novidade, porém, causou alvoroço entre os
colecionadores. Em fóruns, há debate sobre locais de aparição e
as características do dinheiro. Em uma página que negocia cédulas
e moedas raras, há quem ofereça até R$ 4,99 por uma cédula sueca
de R$ 2.
Para identificar o real estrangeiro, basta olhar a
série no verso das cédulas. Se a numeração começar com "DZ",
o dinheiro foi feito na Suécia. Outra maneira é observar o canto
direito onde a inscrição "Casa da Moeda do Brasil" foi
substituída por "Crane AB".
Apesar de alguns pagarem ágio nas notas
importadas, essas cédulas não são tão raras assim. Segundo o BC,
foram produzidas 100 milhões na Suécia e atualmente circulam 948,5
milhões de notas de R$ 2 da família criada em 2010. Então, uma a
cada dez cédulas azuis com a tartaruga marinha vieram de Tumba,
bairro no sudoeste de Estocolmo.
Essa não foi a primeira vez que o Brasil importou
dinheiro. Em 1994, o Banco Central teve de comprar notas de
fornecedores estrangeiros para a histórica operação da troca dos
cruzeiros reais pelos reais. Antes disso, até a década de 1960, as
cédulas brasileiras também eram impressas no exterior.
A título de informação, o leitor GOYTÁ F VILLELA JR diz:
Pesquisei sobre essa Crane AB e ela tem uma
história interessante. Eu estava intrigado com esse nome inglês de
uma empresa sueca, mas na verdade é uma empresa americana de mais de
200 anos de idade, que já imprimia dólares no tempo das
diligências. Há alguns anos, o Banco Central sueco privatizou a
Casa da Moeda de lá e a Crane comprou a operação. É ela que
imprime todas as cédulas da coroa sueca. Hoje a matriz americana
apenas produz o papel especial para impressão de cédulas e vende-o
para Casas da Moeda (inclusive a nossa) e para outras firmas de
impressão de dinheiro, e a subsidiária sueca faz serviços de
impressão. O "AB" no nome é simplesmente a abreviatura em
sueco para "sociedade por ações", ou seja, equivale à
nossa "S.A."
''A Peça da Coroação''
Info Numismática Brasil
maio 28, 2017
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Foto da Internet |
Emissão: 64 exemplares (16 conhecidos)
Cunhagem: Casa da Moeda do Rio de Janeiro.