quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
Você sabia que moeda de um centavo custa mais de um centavo pra fabricar?
Info Numismática Brasil
maio 30, 2017
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Imagem da Internet |
O Banco Central compra moedas de cinquenta centavos e de um real por R$ 0,24 e R$ 0,28, segundo contratos firmados em 2009. Para 2010, não há previsão de mudanças substanciais no preço do dinheiro. A defasagem entre o preço das moedas de até vinte e cinco centavos e o seu valor de face continua neste ano, de acordo com a Casa da Moeda.
Mesmo sendo mais caras do que valem na carteira, as moedas são fundamentais para fazer a economia funcionar, afirma Lagoeiro, o diretor de Produção da Casa da Moeda. “É dever do Estado colocar as moedas em circulação para haver paz social”, diz. “Esporadicamente pode-se ter um senhoriagem (a razão entre custo e valor do dinheiro) negativo.”
Segundo Lagoeiro, a Casa da Moeda tem cuidado para não agregar valor demais às moedas, para que não percam sua finalidade. “Se usássemos metais mais nobres, ou mais metais na produção, as pessoas pegariam as moedas para outra utilidade. As moedas de um centavo já foram usadas para fazer artesanato. Também tinham firmas que faziam arruelas de aço”, diz.
A Casa da Moeda utiliza aço, cobre e estanho para produzir moedas. A quantidade de metal usado na produção depende de espessura, tamanho e material usado em cada uma. A moeda de vinte e cinco centavos leva cobre e estanho, para resultar no bronze que caracteriza sua cor.
O fenômeno não se repete na produção de cédulas. Todas se pagam. Em média, cada cédula custa R$ 0,15.
1 centavo Custo por unidade – 10 centavos(Não mais fabricada)
5 centavos Custo por unidade – 14 centavos
10 centavos Custo por unidade – 16 centavos
25 centavos Custo por unidade – 22 centavos
50 centavos Custo por unidade – 25 centavos
R$ 1 Custo por unidade – 29 centavos
segunda-feira, 29 de maio de 2017
A moeda mais antiga do mundo / História da moeda.
Info Numismática Brasil
maio 29, 2017
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Foto da Internet |
Surgiram, então, os itens que, por serem de aceitação mais ou menos generalizada entre as pessoas, passaram a ser utilizados como intermediários entre as trocas. Por exemplo: em vez de se trocar um peixe por um vaso, passou a se trocar um peixe por um item de aceitação generalizada, e então se trocava este item pelo vaso pretendido.
Esse item de aceitação generalizada, obviamente, devia ser um item valorizado por todas as pessoas, seja pela sua beleza, raridade ou utilidade. Inicialmente, foram tentadas várias espécies de produtos para essa função: conchas, sal, metais, bois, facas, discos de pedra, chaves etc. Algumas lembranças dessa época subsistem em nosso vocabulário: "salário" vem do sal que era utilizado como meio de pagamento no império romano; a atual moeda indiana "rúpia" vem do termo em sânscrito (a linguagem da antiga Índia) "rupa", que significa "gado"; "libra" vem da medida de peso usada para medir a quantidade de metal utilizada nos pagamentos etc. Na antiga Mesopotâmia, eram usados grãos de cevada como meio de troca de mercadorias por volta do ano 3000 a.C. No sul da Mesopotâmia, na região conhecida como Suméria, eram utilizadas como moeda anéis fabricados a partir de conchas. Tais anéis eram presos a um cordão e permitiam trocas de pequeno valor.
Este item de aceitação generalizada é o que denominamos atualmente "moeda".
No entanto, a moeda, em seu formato atual de disco metálico, teve uma origem um pouco mais precisa e recente. Segundo a maior parte dos estudiosos, ela surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco. Na ocasião, era muito utilizado como meio de troca uma mistura metálica feita de partes iguais de ouro e prata chamada eléctron. A cada troca efetuada, era necessário efetuar a pesagem das quantidades de metal. Para agilizar este processo, a mistura de eléctron recém-fundida passou a ser dividida em pequenas porções que já eram pesadas e marcadas. Assim, a moeda, com um formato semelhante às nossas atuais moedas, não precisava mais ser pesada, pois o seu peso já estava marcado nela mesma.
Resquícios dessa época permanecem no termo atual "dinheiro", que se refere à unidade monetária da Roma antiga, o "denário". O denário ainda transparece no termo espanhol "dinero" e na unidade monetária atual dos países árabes, o "dinar". Até mesmo o nosso termo "moeda" tem origem nessa época: ele se refere ao Templo de Juno Moneta, perto do qual era cunhado o dinheiro da Roma antiga.
Os antigos imperadores romanos tinham o costume de colecionar moedas antigas. Tal costume se manteria ao longo do tempo, vindo a constituir-se no ramo científico da numismática a partir da Renascença.
Os gregos antigos, na sua época, detinham a supremacia na tecnologia de cunhagem de moedas metálicas. Os comerciantes gregos, bem como as tropas de Alexandre, o grande, levaram esta tecnologia para as regiões por eles conquistadas ou colonizadas, influenciando enormemente a cunhagem de moedas até mesmo em países longínquos como a Índia.
Há evidências de que os povos celtas da Europa utilizavam anéis de metal como moeda, prendendo-os a um cordão.
Credita-se aos chineses o início da utilização de cédulas de papel como moeda em 89 d.C. Porém o método de fabricação do papel permaneceu secreto, impedindo a difusão deste tipo de moeda.
Fonte:http://pt.wikibooks.org/
A moeda menos valiosa do mundo.
Info Numismática Brasil
maio 29, 2017
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Foto da Internet |
No Uzbequistão é quase impossível encontrar um centavo de tiyin nas ruas. A inflação fez com que até as moedas de maior valor do Uzbequistão também fossem relegadas à história, mas, ainda assim, elas permanecem sendo adotadas no país,onde é mais comum você receber uma caixa de fósforos ou balas como troco do que uma moeda.
Um centavo britânico, o "penny", equivale a 3.038 tiyin, e US$ 0,01, a 1.999.
Trocadinho
Mas bancos centrais de muitos países em que os centavos desapareceram das ruas continuam apegados às suas ''moedinhas''. Na Tanzânia, moedas de cinco centavos, equivalentes a 320 centavos de dólar, estão definhando nos cofres do Banco Central do país ou estão perdidas pelas casas das pessoas.
''Na Tanzânia, é difícil encontrar moedas de cinco centavos em circulação porque elas literalmente não são capazes de comprar nada. O mínimo que você encontra são moedas de 20 centavos, com as quais só é possível comprar um alface no mercado atualmente'', afirma Emanuel Boaz, do Banco Central da Tanzânia.
Mas até mesmo em países com economias sólidas e moedas estáveis, como os Estados Unidos, os centavos estão passando por contratempos. A Casa da Moeda canadense parou neste mês de cunhar o centavo de sua moeda, o dólar canadense, já que ele custa mais para ser produzido do que o seu valor nominal.
''O sentido da moeda corrente é facilitar transações em dinheiro. Antigamente, o centavo cumpria essa função porque valia alguma coisa, mas não é mais o caso'', afirma Jeff Gore, presidente da entidade Cidadãos em Defesa do Fim do Centavo Americano.
Sem troco
Existe um histórico de nações que já abriram mão de seus centavos. Os Estados Unidos aboliram o meio centavo em 1857 e a Grã-Bretanha abdicou de seu meio centavo em 1984. A Nova Zelândia e a Austrália abandonaram o centavo e suas moedas de dois centavos na década de 1990.
Agora, ativistas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha estão buscando a abolição do centavo, sob o argumento de que não há mais nada que possa ser comprado com uma moeda de um centavo nos dois países.
''Há muitas pessoas que estão acostumadas a usar suas moedas porque isso já faz parte de seu patrimônio'', disse Phillip Mussell, diretor da revista Coin News Magazine.
E ainda há temores de que abolir as moedas de menor valor tiraria de muitas entidades de caridade fontes de receita.
Referências: http://
domingo, 28 de maio de 2017
BC importa 100 milhões de cédulas de R$ 2 e colecionador paga até R$ 4,99 por nota.
Info Numismática Brasil
maio 28, 2017
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Produzir moeda no Brasil é mais caro Foto: Marcos De Paula/Estadão |
Fernando
Nakagawa, O Estado de S.Paulo
17
Abril 2017 | 20h27
BRASÍLIA - Dinheiro da Suécia circula
livremente no Brasil desde janeiro. Não estamos falando da coroa
sueca, mas do real brasileiro, especificamente das notas azuis de R$
2. Cem milhões dessas cédulas foram importadas de uma empresa sueca
e já estão na praça. Colecionadores de notas e moedas pagam até
R$ 4,99 por essa novidade com sotaque diferente.
Em setembro do ano passado, o Banco Central estava
preocupado com a capacidade da Casa da Moeda de imprimir dinheiro.
Após uma série de problemas que foram desde a quebra de
equipamentos até a descoberta de um esquema de corrupção dentro da
estatal para direcionar licitações, o governo editou uma Medida
Provisória que autorizou o BC a importar cédulas.
Dias depois da
assinatura, o BC fechou contrato com a sueca Crane AB para fornecer
100 milhões de cédulas de R$ 2 ao custo de R$ 20,2 milhões. Sem
licitação, a compra foi feita em caráter de emergência para que o
BC pudesse cumprir o cronograma de suprimento de cédulas do ano
passado. A MP permite a importação sempre que a Casa da Moeda
atrasar a entrega de notas ou moedas contratadas em 15%.
Responsável
por colocar o real em circulação, o BC defende a operação com uma
explicação bem simples: o próprio dinheiro. Mil cédulas de
R$ 2 impressas nos arredores de Estocolmo custaram R$ 202,05. O valor
é 17% menor que os R$ 242,73 pagos à Casa da Moeda por produzir o
mesmo milheiro em Santa Cruz, no subúrbio do Rio de Janeiro.
Com o contrato assinado, as notas foram impressas,
trazidas ao Brasil e começaram a circular em 18 de janeiro. Não
houve anúncio da entrada dessas cédulas que são idênticas às
produzidas no Brasil. A novidade, porém, causou alvoroço entre os
colecionadores. Em fóruns, há debate sobre locais de aparição e
as características do dinheiro. Em uma página que negocia cédulas
e moedas raras, há quem ofereça até R$ 4,99 por uma cédula sueca
de R$ 2.
Para identificar o real estrangeiro, basta olhar a
série no verso das cédulas. Se a numeração começar com "DZ",
o dinheiro foi feito na Suécia. Outra maneira é observar o canto
direito onde a inscrição "Casa da Moeda do Brasil" foi
substituída por "Crane AB".
Apesar de alguns pagarem ágio nas notas
importadas, essas cédulas não são tão raras assim. Segundo o BC,
foram produzidas 100 milhões na Suécia e atualmente circulam 948,5
milhões de notas de R$ 2 da família criada em 2010. Então, uma a
cada dez cédulas azuis com a tartaruga marinha vieram de Tumba,
bairro no sudoeste de Estocolmo.
Essa não foi a primeira vez que o Brasil importou
dinheiro. Em 1994, o Banco Central teve de comprar notas de
fornecedores estrangeiros para a histórica operação da troca dos
cruzeiros reais pelos reais. Antes disso, até a década de 1960, as
cédulas brasileiras também eram impressas no exterior.
A título de informação, o leitor GOYTÁ F VILLELA JR diz:
Pesquisei sobre essa Crane AB e ela tem uma
história interessante. Eu estava intrigado com esse nome inglês de
uma empresa sueca, mas na verdade é uma empresa americana de mais de
200 anos de idade, que já imprimia dólares no tempo das
diligências. Há alguns anos, o Banco Central sueco privatizou a
Casa da Moeda de lá e a Crane comprou a operação. É ela que
imprime todas as cédulas da coroa sueca. Hoje a matriz americana
apenas produz o papel especial para impressão de cédulas e vende-o
para Casas da Moeda (inclusive a nossa) e para outras firmas de
impressão de dinheiro, e a subsidiária sueca faz serviços de
impressão. O "AB" no nome é simplesmente a abreviatura em
sueco para "sociedade por ações", ou seja, equivale à
nossa "S.A."
''A Peça da Coroação''
Info Numismática Brasil
maio 28, 2017
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Foto da Internet |
Emissão: 64 exemplares (16 conhecidos)
Cunhagem: Casa da Moeda do Rio de Janeiro.
Casa da Moeda - SÃO PAULO?
Info Numismática Brasil
maio 28, 2017
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80 Réis 1828 |
(FONTES: GONÇALVES, Casa da Moeda do Brasil, 40/45 - TAUNAY, A Primeira Casa da Moeda do Brasil - Pauliceae, 2:313/356).
Imagem: http://
Um milhão de réis - Rs:1:000$000 - Um conto de réis.
Info Numismática Brasil
maio 28, 2017
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Um Conto de Réis. |
No Brasil, até 1942, o conto de réis foi utilizado para expressar a quantia de um milhão de réis. Tinha uma notação própria e praticamente era a segunda unidade do nosso sistema monetário Réis:
Rs1:000$000 = 1:000$000 = 1:000$ = um milhão de réis = um conto de réis
Apenas cinco tipos de notas de um conto de réis foram emitidas, todas no período de 1907 a 1926, sendo as de maior valor facial do Brasil.
As notas emitidas pela Caixa de Conversão, em 1907; pelo Banco do Brasil, em 1923; e pela Caixa de Estabilização, em 1926, eram chamadas de papéis-ouro, pois eram lastreadas no ouro, ou seja, o seu resgate era garantido nesse metal.
A cédula emitida em 1921, pelo Tesouro Nacional, era a única com garantia fiduciária e de curso forçado, ou seja, o governo garantia seu valor por lei, e a sociedade aceitava usá-la como dinheiro, confiando no governo.
Por serem notas de alto valor facial e monetário, tiveram poucas emissões e circulação restrita. Isto fez com se tornassem raras e valiosas, principalmente as do Tesouro Nacional, utilizadas posteriormente em emissões realizadas pelo Banco do Brasil, mediante aplicação de carimbo.
fonte e acervo: Museu de Valores do Banco Central do Brasil
http://
sábado, 27 de maio de 2017
Elói ou Elígio (588 — 660) ''Padroeiro dos numismatas.''
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
De origem familiar Galo-Romana nobre, foi artesão em Limoges onde trabalhou como aprendiz do superintendente mestre de cunhagem de moedas reais.
Dado o seu carácter de rigor e honestidade, foi incumbido da construção dum trono para o rei Clotário II . Deu-se a circunstância de que conseguiu construir não um, mas dois tronos, com o ouro que para esse efeito lhe tinha sido entregue. Este facto valeu-lhe a promoção a chefe da casa da moeda a par de ourives oficial do rei. Exerceu a profissão de ourives com grande prestígio, foi autor de diversas moedas que circularam com sua assinatura, e chegou em certa altura a ser o cunhador da moeda de Marselha.
É o padroeiro dos ferreiros e dos ourives, e de modo geral dos que trabalham o metal. O seu dia é 1 de Dezembro.
Dado o seu carácter de rigor e honestidade, foi incumbido da construção dum trono para o rei Clotário II . Deu-se a circunstância de que conseguiu construir não um, mas dois tronos, com o ouro que para esse efeito lhe tinha sido entregue. Este facto valeu-lhe a promoção a chefe da casa da moeda a par de ourives oficial do rei. Exerceu a profissão de ourives com grande prestígio, foi autor de diversas moedas que circularam com sua assinatura, e chegou em certa altura a ser o cunhador da moeda de Marselha.
É o padroeiro dos ferreiros e dos ourives, e de modo geral dos que trabalham o metal. O seu dia é 1 de Dezembro.
Antoninus Pius AR Denarius - Roma 138 / 161 D.C.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Material: Prata
Dimensões: 3,4 grs 18x16 mm
Período: 138 / 161 D.C.
Casa de Cunhagem: ROMA
Anverso: IMP T AEL CAES HA-DRI ANTONIVS
(Busto laureado do Imperador para direita)
Reverso: AVG PIVS P M TR COS DES II
(Fides de pé para direita, segurando um cacho de uvas na mão direita e um prato com frutas na mão esquerda elevada)
Casa da Moeda.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Fachada principal do edifício situado na praça da República, cuja construção data de 1863. A construção, muito imponente para uma instalação industrial (mesmo considerando-se os padrões do século XIX), deve-se ao fato de que as plantas de fachada, feitas na Europa, foram trocadas, e aquela que deveria ser a deste prédio foi mandada para o Chile, cujo palácio presidencial, até hoje, é chamado "de La Moneda". Encontra-se atualmente ocupado pelas instalações do Arquivo Nacional.
Ano: 1893/1894
Acervo e Texto: Museu Histórico Nacional.
Ano: 1893/1894
Acervo e Texto: Museu Histórico Nacional.
Primeira cunhagem de moedas no Brasil.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Em 1624, a Holanda invadiu pela primeira vez o Nordeste brasileiro. Sob seu domínio, foi realizada a primeira cunhagem de moedas em território nacional. Quadradas, pequenas, feitas em ouro e prata, elas surgiram em Pernambuco, em 1645.
As casas fabricantes de moedas foram criadas por aqui à medida que os lugares iam desenvolvendo-se e necessitavam de dinheiro. A primeira foi a Casa da Moeda da Bahia, seguida pelas do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.
Quando a Corte portuguesa veio para o Rio de Janeiro por conta das Guerras Napoleônicas, o crescimento dos gastos por causa de sua presença e a falta de metal precioso levaram à necessidade de emissão de moeda de papel para atender ao comércio. Criou-se, então, o Banco do Brasil, e, em 1810, foram lançados os primeiros bilhetes de banco no país.
Fonte:http:// www.educacional.com.br/ reportagens/dinheiro/ brasil.asp
As casas fabricantes de moedas foram criadas por aqui à medida que os lugares iam desenvolvendo-se e necessitavam de dinheiro. A primeira foi a Casa da Moeda da Bahia, seguida pelas do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.
Quando a Corte portuguesa veio para o Rio de Janeiro por conta das Guerras Napoleônicas, o crescimento dos gastos por causa de sua presença e a falta de metal precioso levaram à necessidade de emissão de moeda de papel para atender ao comércio. Criou-se, então, o Banco do Brasil, e, em 1810, foram lançados os primeiros bilhetes de banco no país.
Fonte:http://
O Vintém de "ouro".
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
- O Sistema Monetário Colonial do Brasil mantinha uma clássica ordem de valores baseados nas dezenas, com seus valores dobrados a cada nível acima de moeda cunhada, portanto com valores de 10, 20, 40, 80, 160, 320, 640 e 960 réis; o que em grande parte minimizava a problemática do troco.
- No entanto, a província de Minas Gerais produziu um problema tão grave de troco, no início da segunda década do século XIX, que afetou diretamente os interesses da metrópole e exigiu medidas drásticas para evitar grandes perdas ao cofre português.
- O problema constituía na grande quantidade de ouro de aluvião que era retirado da região.
- Este ouro, encontrado aflorando à superfície, na forma de pequenos grãos, era garimpado em bateias e comercializado, muitas vezes ainda bruto.
- Era o chamado ouro em pó. O peso do ouro era medido em onças e uma unidade muito corrente era a oitava, que constituía a oitava parte da onça, o que corresponde a 3,585 g, também conhecido como dracma.
- As dificuldades surgiam no momento da comercialização, pois para frações maiores sempre podia encontrar-se troco, mas à medida que estas frações decresciam, a falta de troco acabava por beneficiar os faisqueiros com prejuízo do Reino.
- Uma oitava de ouro correspondia a 1200 réis (já descontado o Quinto), o que se podia obter com duas moedas de 640 réis e recebendo-se de troco um cobre de 80 réis; meia (1/2) oitava de ouro (600 réis) por uma moeda de 640 réis e um troco de 40 réis; um quarto (1/4) de oitava de ouro (300 réis) por uma moeda de 320 réis e recebendo-se um troco de 20 réis. O problema começava com um dezesseis avos (1/16) de oitava de ouro (75 réis) que podia se pagar 80 réis e receber 5 de troco, no entanto, desde 1799 não se cunhavam estas moedas, as última foram cunhadas, neste ano, em Lisboa e em pequena quantidade; acresce que o Alvará de 8 de abril de 1809 determinou que o carimbo de Escudete fosse aplicado nas moedas anteriores a 1799, duplicando-lhes o valor; desta forma grande parte das moedas de 5 réis cunhadas em 1786, 1787, 1790 e 1791 passaram a valer 10 réis.
- Este ainda não era o maior problema, segundo o historiador Rocha Pombo, o mais normal era se comercializar o metal do fundo de uma bateia, ao final de um dia de trabalho, correspondendo a dois vinténs (um dezesseis avos de oitava). O vintém, como unidade de massa, fazia parte do antigo sistema de unidades portuguesas, e correspondia a um trinta e dois avos de oitava ou 0,112g. Melhorando-se estas contas, vemos que se uma oitava (3,585g) correspondia a 1200 réis, então a trigésima segunda parte de uma oitava (o vintém) correspondia a exatos 37,5 réis.
- A impossibilidade dos faisqueiros de dar troco de 5 réis para uma moeda de 80 réis (o preço da baiteia com seus 2 vinténs de ouro custava 75 réis) permitia que na prática eles embolsassem esses 5 réis, era como elevar o preço para 80 réis. Este último caso representava uma perda para a coroa de 6,67% no momento da compra do ouro; isto multiplicado por milhares de operações realizadas mensalmente representava uma perda de muitas onças.
Para resolver o problema, em 1818, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro, desativada desde 1734, foi reaberta para cunhar uma das moedas mais intrigantes da história da numismática mundial, o Vintém de Ouro. O nome sugere uma moeda de vinte réis cunhada em ouro, no entanto é uma moeda de cobre que tem no seu anverso o valor de 37 ½ réis, batida no Rio de Janeiro para circular em Minas Gerais. Também neste ano a Casa da Moeda de Minas Gerais, que estava em funcionamento desde 1810, começou a produzir o vintém de Ouro, batendo moedas de 1818 a 1821 e de 1823 a 1828. Entre 1818 e 1821, a Casa da Moeda de Minas Gerais bateu as moedas de 75 réis, dois Vinténs de Ouro. E, ainda, a Casa da Moeda de Goiás também bateu moedas de 75 réis em 1823.
- Em conclusão, a moeda chamada de "Vintém de Ouro" nada mais era que uma moeda de cobre, com valor de face de 37,5 réis, que era o valor exato de um vintém de ouro (0,112 gramas de ouro). Que foi cunhada para que duas delas totalizassem os 75 réis necessários para pagar os faisqueiros e eliminar o prejuízo da coroa portuguesa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/ wiki/Vintém_de_ouro
- No entanto, a província de Minas Gerais produziu um problema tão grave de troco, no início da segunda década do século XIX, que afetou diretamente os interesses da metrópole e exigiu medidas drásticas para evitar grandes perdas ao cofre português.
- O problema constituía na grande quantidade de ouro de aluvião que era retirado da região.
- Este ouro, encontrado aflorando à superfície, na forma de pequenos grãos, era garimpado em bateias e comercializado, muitas vezes ainda bruto.
- Era o chamado ouro em pó. O peso do ouro era medido em onças e uma unidade muito corrente era a oitava, que constituía a oitava parte da onça, o que corresponde a 3,585 g, também conhecido como dracma.
- As dificuldades surgiam no momento da comercialização, pois para frações maiores sempre podia encontrar-se troco, mas à medida que estas frações decresciam, a falta de troco acabava por beneficiar os faisqueiros com prejuízo do Reino.
- Uma oitava de ouro correspondia a 1200 réis (já descontado o Quinto), o que se podia obter com duas moedas de 640 réis e recebendo-se de troco um cobre de 80 réis; meia (1/2) oitava de ouro (600 réis) por uma moeda de 640 réis e um troco de 40 réis; um quarto (1/4) de oitava de ouro (300 réis) por uma moeda de 320 réis e recebendo-se um troco de 20 réis. O problema começava com um dezesseis avos (1/16) de oitava de ouro (75 réis) que podia se pagar 80 réis e receber 5 de troco, no entanto, desde 1799 não se cunhavam estas moedas, as última foram cunhadas, neste ano, em Lisboa e em pequena quantidade; acresce que o Alvará de 8 de abril de 1809 determinou que o carimbo de Escudete fosse aplicado nas moedas anteriores a 1799, duplicando-lhes o valor; desta forma grande parte das moedas de 5 réis cunhadas em 1786, 1787, 1790 e 1791 passaram a valer 10 réis.
- Este ainda não era o maior problema, segundo o historiador Rocha Pombo, o mais normal era se comercializar o metal do fundo de uma bateia, ao final de um dia de trabalho, correspondendo a dois vinténs (um dezesseis avos de oitava). O vintém, como unidade de massa, fazia parte do antigo sistema de unidades portuguesas, e correspondia a um trinta e dois avos de oitava ou 0,112g. Melhorando-se estas contas, vemos que se uma oitava (3,585g) correspondia a 1200 réis, então a trigésima segunda parte de uma oitava (o vintém) correspondia a exatos 37,5 réis.
- A impossibilidade dos faisqueiros de dar troco de 5 réis para uma moeda de 80 réis (o preço da baiteia com seus 2 vinténs de ouro custava 75 réis) permitia que na prática eles embolsassem esses 5 réis, era como elevar o preço para 80 réis. Este último caso representava uma perda para a coroa de 6,67% no momento da compra do ouro; isto multiplicado por milhares de operações realizadas mensalmente representava uma perda de muitas onças.
Para resolver o problema, em 1818, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro, desativada desde 1734, foi reaberta para cunhar uma das moedas mais intrigantes da história da numismática mundial, o Vintém de Ouro. O nome sugere uma moeda de vinte réis cunhada em ouro, no entanto é uma moeda de cobre que tem no seu anverso o valor de 37 ½ réis, batida no Rio de Janeiro para circular em Minas Gerais. Também neste ano a Casa da Moeda de Minas Gerais, que estava em funcionamento desde 1810, começou a produzir o vintém de Ouro, batendo moedas de 1818 a 1821 e de 1823 a 1828. Entre 1818 e 1821, a Casa da Moeda de Minas Gerais bateu as moedas de 75 réis, dois Vinténs de Ouro. E, ainda, a Casa da Moeda de Goiás também bateu moedas de 75 réis em 1823.
- Em conclusão, a moeda chamada de "Vintém de Ouro" nada mais era que uma moeda de cobre, com valor de face de 37,5 réis, que era o valor exato de um vintém de ouro (0,112 gramas de ouro). Que foi cunhada para que duas delas totalizassem os 75 réis necessários para pagar os faisqueiros e eliminar o prejuízo da coroa portuguesa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/
Inglaterra troca de moeda: sai o papel, entra o plástico.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
A primeira mudança de impacto definida pelo canadense Mark Carney – empossado presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na silga em inglês) em julho – para a economia britânica será trocar de moeda definitivamente em 2016.
Não, o Reino Unido não abandonará as libras esterlinas para entrar na área do euro. Mas, em vez do papel-moeda de fibras de algodão, os ingleses terão notas de plástico – informa o Guardian.
Novas libras. Testes com polímero começam imediatamente
O polímero das novas libras promete dificultar a falsificação e multiplicar por seis a duração das notas.
Serão 50% mais caras que as atuais, mas o BoE diz que economizará 100 milhões de libras com a redução das impressões. Serão 15% menores, mas ainda maiores que as notas de euro. E, embora poucos teimem em queimar dinheiro em sã consciência, o derretimento das libras de plástico será possível apenas acima dos 120°C.
O ex-primeiro-ministro Winston Churchill foi escalado para ser o primeiro a dar as caras, nas notas de 5 libras. A coroa da rainha seguirá presente em todos os modelos, cada qual com sua cor mantida. A rodagem das novas libras já começou. Na próxima semana, exemplares circularão nos centro comerciais de toda a Inglaterra.
Será espécie de consulta popular, com duração até dezembro. Se o polímero for bem aceito, todas as libras passam a ser de plástico em 2016. Se não, voltam às máquinas as bobinas de papel-moeda.
A mudança em doses homeopáticas tenta driblar a resistência da tradicionalista população inglesa. Mas, a julgar pela eleição de um não inglês como Carney para o BoE, há sinais de afrouxamento nos costumes rígidos. Por sinal, outra alteração nada conservadora aconteceu há alguns meses: após pressão de grupos feministas, Jane Austen tomou o lugar de Charles Darwin nas notas de 10.
No Canadá, onde Carney também presidiu o banco central, o dinheiro de plástico pegou – o que não tem pegado bem por lá é o cheiro.
Fonte:http:// blogs.estadao.com.br/ radar-economico/2013/09/10/ inglaterra-troca-de-moeda-s ai-o-papel-entra-o-plastic o/
Não, o Reino Unido não abandonará as libras esterlinas para entrar na área do euro. Mas, em vez do papel-moeda de fibras de algodão, os ingleses terão notas de plástico – informa o Guardian.
Novas libras. Testes com polímero começam imediatamente
O polímero das novas libras promete dificultar a falsificação e multiplicar por seis a duração das notas.
Serão 50% mais caras que as atuais, mas o BoE diz que economizará 100 milhões de libras com a redução das impressões. Serão 15% menores, mas ainda maiores que as notas de euro. E, embora poucos teimem em queimar dinheiro em sã consciência, o derretimento das libras de plástico será possível apenas acima dos 120°C.
O ex-primeiro-ministro Winston Churchill foi escalado para ser o primeiro a dar as caras, nas notas de 5 libras. A coroa da rainha seguirá presente em todos os modelos, cada qual com sua cor mantida. A rodagem das novas libras já começou. Na próxima semana, exemplares circularão nos centro comerciais de toda a Inglaterra.
Será espécie de consulta popular, com duração até dezembro. Se o polímero for bem aceito, todas as libras passam a ser de plástico em 2016. Se não, voltam às máquinas as bobinas de papel-moeda.
A mudança em doses homeopáticas tenta driblar a resistência da tradicionalista população inglesa. Mas, a julgar pela eleição de um não inglês como Carney para o BoE, há sinais de afrouxamento nos costumes rígidos. Por sinal, outra alteração nada conservadora aconteceu há alguns meses: após pressão de grupos feministas, Jane Austen tomou o lugar de Charles Darwin nas notas de 10.
No Canadá, onde Carney também presidiu o banco central, o dinheiro de plástico pegou – o que não tem pegado bem por lá é o cheiro.
Fonte:http://
Fundação da Vila de São Vicente / SP - "Série Vicentina".
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Por ocasião do IV centenário da colonização do Brasil, em 1932, colonização esta que teve início efetivo em 1532, somente 32 anos após o descobrimento do Brasil, tendo como marco a fundação da vila de São Vicente, a atual cidade de São Paulo, foi lançada uma série de 6 moedas com motivos relativos à época. Também conhecidas como "Vicentinas" em alusão à cidade fundada.
Confeccionadas em 1932 e assinadas por Calmon Barreto (sigla CB), a série foi apresentada nos valores de 100, 200 e 400 réis em cuproníquel, 500 e 1000 réis em bronze-alumínio e 2000 réis em prata. Esta série é considerada como sendo as primeiras moedas cunhadas no período Vargas.
Vamos à série e seus personagens:
100 réis, cuproníquel, 20 mm - De um lado, a efígie do cacique Tibiriçá - o primeiro índio catequisado pelo padre jesuíta José de Anchieta - e, do outro, adornos indígenas.
200 réis, cuproníquel, 25 mm - Exibe, de um lado, a Esfera Armilar - símbolo da ciência náutica adotada como pavilhão das naus que faziam a carreira do Brasil e, do outro, uma nau portuguesa.
400 réis, cuproníquel, 30 mm - Mapa representativo do Tratado de Tordesilhas onde estabeleceu-se um meridiano situado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, nas costas da África, sendo que as terras a oeste pertenceriam à Espanha, e as a leste seriam de Portugal. No reverso, a Cruz da Ordem de Cristo que adornava as velas das caravelas que exploravam os mares desconhecidos.
500 réis, bronze-alumínio, 22,5 mm - Imagem de João Ramalho, aventureiro e bandeirante português que colaborou com a fundação de São Paulo. No lado oposto, um gibão (vestimenta) bandeirante. Esta moeda é popularmente conhecida como "casaquinha".
1000 réis, bronze-alumínio, 26,7 mm - Efígie de Martim Afonso de Sousa, primeiro colonizador das terras brasileiras e governador da capitania hereditária de São Vicente. No reverso, as armas de Martim Afonso de Sousa.
2000 réis, prata, 26 mm - Busto de D. João III, o Colonizador, rei de Portugal. No verso, escudo real de D. João III.
Fonte:http:// www.moedasdobrasil.com.br/
Imagem:Retirada de um anúncio já finalizado do Mercado livre.
Segunda foto: http://bimg2.mlstatic.com/ serie-vicentina-completa-6- moedas-em-otimo-estado_MLB -F-4693707952_072013.jpg
Confeccionadas em 1932 e assinadas por Calmon Barreto (sigla CB), a série foi apresentada nos valores de 100, 200 e 400 réis em cuproníquel, 500 e 1000 réis em bronze-alumínio e 2000 réis em prata. Esta série é considerada como sendo as primeiras moedas cunhadas no período Vargas.
Vamos à série e seus personagens:
100 réis, cuproníquel, 20 mm - De um lado, a efígie do cacique Tibiriçá - o primeiro índio catequisado pelo padre jesuíta José de Anchieta - e, do outro, adornos indígenas.
200 réis, cuproníquel, 25 mm - Exibe, de um lado, a Esfera Armilar - símbolo da ciência náutica adotada como pavilhão das naus que faziam a carreira do Brasil e, do outro, uma nau portuguesa.
400 réis, cuproníquel, 30 mm - Mapa representativo do Tratado de Tordesilhas onde estabeleceu-se um meridiano situado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, nas costas da África, sendo que as terras a oeste pertenceriam à Espanha, e as a leste seriam de Portugal. No reverso, a Cruz da Ordem de Cristo que adornava as velas das caravelas que exploravam os mares desconhecidos.
500 réis, bronze-alumínio, 22,5 mm - Imagem de João Ramalho, aventureiro e bandeirante português que colaborou com a fundação de São Paulo. No lado oposto, um gibão (vestimenta) bandeirante. Esta moeda é popularmente conhecida como "casaquinha".
1000 réis, bronze-alumínio, 26,7 mm - Efígie de Martim Afonso de Sousa, primeiro colonizador das terras brasileiras e governador da capitania hereditária de São Vicente. No reverso, as armas de Martim Afonso de Sousa.
2000 réis, prata, 26 mm - Busto de D. João III, o Colonizador, rei de Portugal. No verso, escudo real de D. João III.
Fonte:http://
Imagem:Retirada de um anúncio já finalizado do Mercado livre.
Segunda foto: http://bimg2.mlstatic.com/
De onde vem o nome "Dólar"?
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
A palavra "dólar" é uma adaptação do nome de uma moeda tcheca do século 16, a "joachimsthaler". Essa velha moeda de prata começou a ser cunhada em 1519 em uma mina na Boêmia, região da atual República Tcheca. Ela ganhou popularidade e começou a circular em toda a Europa. Para facilitar a comunicação, acabou primeiro sendo apelidada de "thaler"; depois, teve o nome "traduzido": virou "daler" nos países nórdicos, "tolar" na Eslovênia, "dólar" entre os britânicos... Na Inglaterra, o nome nunca batizou oficialmente a moeda local, que é chamada de libra desde o ano 775.
Mesmo assim, é possível encontrar referências ao "dólar" como sinônimo de dinheiro na Inglaterra, em peças de William Shakespeare. Apesar de os Estados Unidos terem sido colonizados pelos britânicos, foi a Espanha que acabou tendo uma influência decisiva no batismo da moeda americana. O peso espanhol, que era empregado nas transações na época em que os Estados Unidos ainda eram colônia, era chamado popularmente de "dollar espanhol". Em 1861, o governo dos Estados Unidos lançou oficialmente a sua moeda apenas tirando o "sobrenome".
O presidente Thomas Jefferson também estabeleceu a palavra dime, do francês dixieme, para um décimo do dólar. Pronunciado dêem, casualmente se transformava em dime.
O curioso é que o "thaler" original saiu de circulação poucos anos depois, em 1873. Já o dólar conseguiu fazer escola e hoje é a moeda oficial de 23 países, como Canadá, Austrália, Malásia e Hong Kong.
Referências: http:// mundoestranho.abril.com.br/ materia/ por-que-a-moeda-americana-s e-chama-dolar
Mesmo assim, é possível encontrar referências ao "dólar" como sinônimo de dinheiro na Inglaterra, em peças de William Shakespeare. Apesar de os Estados Unidos terem sido colonizados pelos britânicos, foi a Espanha que acabou tendo uma influência decisiva no batismo da moeda americana. O peso espanhol, que era empregado nas transações na época em que os Estados Unidos ainda eram colônia, era chamado popularmente de "dollar espanhol". Em 1861, o governo dos Estados Unidos lançou oficialmente a sua moeda apenas tirando o "sobrenome".
O presidente Thomas Jefferson também estabeleceu a palavra dime, do francês dixieme, para um décimo do dólar. Pronunciado dêem, casualmente se transformava em dime.
O curioso é que o "thaler" original saiu de circulação poucos anos depois, em 1873. Já o dólar conseguiu fazer escola e hoje é a moeda oficial de 23 países, como Canadá, Austrália, Malásia e Hong Kong.
Referências: http://
Carimbo do Capacete - Campanha do Ouro.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
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Moeda de prata com o carimbo do capacete "Tudo por São Paulo 1932". |
Em meados de 1935, já na fase final da distribuição do espólio dos bens adquiridos e não utilizados na campanha do ouro, pelos encarregados da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, teve-se a ideia de marcar as moedas antigas para a posteridade.
A marca - um carimbo com capacete e a legenda "1932 C.O." (1932, Campanha do Ouro) - ficou conhecida como o "Carimbo do Capacete" ou o "Carimbo da Campanha de Ouro" e, desde sua criação, gera uma enorme polêmica sobre quantas foram carimbadas e em quais circunstâncias, sendo que alguns afirmam que moedas circulantes chegaram a serem carimbadas e muitas são falsas. De todo modo tratam-se de moedas muito escassas atualmente e com um enorme significado histórico.
O numismata Kurt Prober, reconhece carimbos aplicados sobre moedas de cobre (coloniais ou imperiais), bronze (10, 20 ou 40 réis, imperiais ou republicanas), níquel, prata (depois de 1849) e prata coloniais do primeiro Reinado.
Oswaldo Cruz - 400 Réis.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Foi um grande pesquisador que atuou como cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro. Foi o pioneiro no estudo de doenças tropicais e da medicina experimental no Brasil.
Biografia e estudos
Em 1900, fundou o Instituto Soroterápico Nacional, no Rio de Janeiro, que depois passou a se chamar Instituto Oswaldo Cruz, instituição que possui grande respeito internacional.
Osvaldo Cruz iniciou sua graduação no ano de 1887, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1896 foi para Paris e ingressou no Instituto Pasteur como estagiário.
Quanto retornou ao Brasil, no ano de 1899, ele trabalhou no combate ao surto de peste bubônica, que ocorria em Santos, e em outras cidades portuárias brasileiras.
Durante esta fase ele defendeu a idéia de que a epidemia somente poderia ser controlada com o uso do soro adequado. Por isso, sugeriu que o governo instalasse um instituto para fabricação deste “medicamento”, uma vez que, a importação naquela época era muito demorada.
A partir daí, deu-se início a criação do Instituto Soroterápico Nacional. Em 1903, Osvaldo Cruz atuava neste instituto como diretor geral da saúde pública.
Durante sua atuação, ele coordenou campanhas para erradicação da febre amarela, varíola e eliminação dos focos de insetos transmissores de doenças tropicais.
Com o objetivo de erradicar as moléstias contagiosas, promoveu uma campanha de vacinação forçada, que acabou sendo conhecida como a Revolta da Vacina.
No ano de 1916, ele colaborou para a fundação da Academia Brasileira de Ciências, e se tornou prefeito de Petrópolis, RJ. Faleceu no ano seguinte devido a problemas de saúde.
ANVERSO
Efígie de Oswaldo Cruz tendo à esquerda a palavra OSWALDO em duas linhas sobrepostas (OSWALDO + CRUZ) e, à direita, a palavra CRUZ. Sob a palavra CRUZ, monograma do gravador Calmon Barreto. Micro-biologista.
REVERSO
Entre dois filetes, uma lâmpada acesa, encimada pela inscrição circular BRASIL sobreposta à data. No exergo, entre dois pontos, 400 RÉIS, seguido pela sigla do desenhista Walter Toledo.
CARACTERÍSTICAS
Material:cuproníquel
Diâmetro:28,0 mm
Peso:10,00 g
Espessura: 2,10 mm
Bordo:liso
Casa da Moeda: Rio de Janeiro
Ano produção
1936 3.927.500
1937 3.111.000
1938 2.680.000
Fontes:http:// www.moedasdobrasil.com.br/ catalogo.asp?s=17&xm=142
http:// www.todabiologia.com/ pesquisadores/ oswaldo_cruz.htm
Biografia e estudos
Em 1900, fundou o Instituto Soroterápico Nacional, no Rio de Janeiro, que depois passou a se chamar Instituto Oswaldo Cruz, instituição que possui grande respeito internacional.
Osvaldo Cruz iniciou sua graduação no ano de 1887, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1896 foi para Paris e ingressou no Instituto Pasteur como estagiário.
Quanto retornou ao Brasil, no ano de 1899, ele trabalhou no combate ao surto de peste bubônica, que ocorria em Santos, e em outras cidades portuárias brasileiras.
Durante esta fase ele defendeu a idéia de que a epidemia somente poderia ser controlada com o uso do soro adequado. Por isso, sugeriu que o governo instalasse um instituto para fabricação deste “medicamento”, uma vez que, a importação naquela época era muito demorada.
A partir daí, deu-se início a criação do Instituto Soroterápico Nacional. Em 1903, Osvaldo Cruz atuava neste instituto como diretor geral da saúde pública.
Durante sua atuação, ele coordenou campanhas para erradicação da febre amarela, varíola e eliminação dos focos de insetos transmissores de doenças tropicais.
Com o objetivo de erradicar as moléstias contagiosas, promoveu uma campanha de vacinação forçada, que acabou sendo conhecida como a Revolta da Vacina.
No ano de 1916, ele colaborou para a fundação da Academia Brasileira de Ciências, e se tornou prefeito de Petrópolis, RJ. Faleceu no ano seguinte devido a problemas de saúde.
ANVERSO
Efígie de Oswaldo Cruz tendo à esquerda a palavra OSWALDO em duas linhas sobrepostas (OSWALDO + CRUZ) e, à direita, a palavra CRUZ. Sob a palavra CRUZ, monograma do gravador Calmon Barreto. Micro-biologista.
REVERSO
Entre dois filetes, uma lâmpada acesa, encimada pela inscrição circular BRASIL sobreposta à data. No exergo, entre dois pontos, 400 RÉIS, seguido pela sigla do desenhista Walter Toledo.
CARACTERÍSTICAS
Material:cuproníquel
Diâmetro:28,0 mm
Peso:10,00 g
Espessura: 2,10 mm
Bordo:liso
Casa da Moeda: Rio de Janeiro
Ano produção
1936 3.927.500
1937 3.111.000
1938 2.680.000
Fontes:http://
http://
Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá) 1813-1889
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Barão de Mauá também conhecido como Visconde de Mauá foi um importante industrial, banqueiro e político brasileiro do século XIX. Recebeu o título de Barão no ano de 1854 e Visconde de Mauá em 1874.
Principais realizações
- Empreendeu a construção da primeira ferrovia brasileira. Construída no Estado do Rio de Janeiro ganhou o nome de Estrada de Ferro Mauá.
- Fundação da Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.
- Fundação da Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas.
- Deputado Federal pela província do Rio Grande do Sul com mandato entre os anos de 1856 e 1875.
- "O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem" - Barão de Mauá
O Filme :http://www.youtube.com/ watch?v=P3WYECiqM0I
ANVERSO
O busto do Visconde de Mauá, de frente, dividindo em duas partes a inscrição horizontal MA UÁ. Sob as duas últimas letras, omonograma do desenhista Leopoldo de Campos. Circunda a composição um listel denticulado. Construiu a primeira estrada de ferro no Brasil.
REVERSO
Entre pontos, uma locomotiva sobre trilhos, encimada pela inscrição BRASIL sobreposta à data. No exergo, o valor 200 sobreposto à abreviatura Rs e, sob o para-choque da máquina, à direita, a mesma sigla do anverso.
Principais realizações
- Empreendeu a construção da primeira ferrovia brasileira. Construída no Estado do Rio de Janeiro ganhou o nome de Estrada de Ferro Mauá.
- Fundação da Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.
- Fundação da Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas.
- Deputado Federal pela província do Rio Grande do Sul com mandato entre os anos de 1856 e 1875.
- "O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem" - Barão de Mauá
O Filme :http://www.youtube.com/
ANVERSO
O busto do Visconde de Mauá, de frente, dividindo em duas partes a inscrição horizontal MA UÁ. Sob as duas últimas letras, omonograma do desenhista Leopoldo de Campos. Circunda a composição um listel denticulado. Construiu a primeira estrada de ferro no Brasil.
REVERSO
Entre pontos, uma locomotiva sobre trilhos, encimada pela inscrição BRASIL sobreposta à data. No exergo, o valor 200 sobreposto à abreviatura Rs e, sob o para-choque da máquina, à direita, a mesma sigla do anverso.
Almirante Tamandaré - 100 Réis.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Almirante Tamandaré (1807-1897) foi militar da Marinha do Brasil. Participou de todas as lutas do império, entre elas as "Guerras de Independência", "A Confederação do Equador", "A Guerra contra Oribe e Rosas" e a "Guerra do Paraguai". Recebeu o título de Almirante, o mais alto posto da Marinha. Comandou diversas esquadras. Foi nomeado Patrono da Marinha do Brasil.
Almirante Tamandaré (1807-1897) nasceu na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no dia 13 de dezembro de 1807. Filho do patrão-mor do porto do Rio Grande, Francisco Marques Lisboa. Joaquim Marques Lisboa, futuro Almirante Tamandaré, e seu irmão mais velho, Manuel, acompanhavam o pai ao trabalho no porto, subiam nos navios e conversavam com os marinheiros. Com sete anos viu seu irmão entrar para a Academia Real. Sua vez só chegou em 1822, com a Proclamação da Independência e a necessidade de contratação de tripulantes para a nova esquadra. No dia 4 de março de 1823, Joaquim apresentou-se ao comandante da fragata Niterói, o inglês John Taylor.
Com a independência, as províncias da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e Cisplatina mantinham-se fieis a Portugal e iniciaram movimentos armados contra a Independência, conhecidos como "Guerra de Independência". No dia 29 de abril, com apenas 16 anos, inicia sua primeira missão para combater os revoltosos na Bahia. Terminado o combate, recebeu elogios do Almirante Cochrane.
De volta ao Rio de Janeiro, em dezembro, matricula-se na Academia da Marinha e inicia um curso de inglês. Em 1824, a Assembléia Constituinte foi dissolvida e várias províncias rebelaram-se. Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba uniram-se e formaram a "Confederação do Equador". Em julho de 1824, Joaquim Marques Lisboa embarcou na nau Pedro I, em direção às províncias rebeladas. Em 1825, o poder imperial estava restabelecido. No dia 2 de fevereiro de 1825, Joaquim era promovido a Segundo-Tenente, tinha apenas dezoito anos.
No sul do país surgia um movimento separatista na "Província Cisplatina". No dia 9 de fevereiro de 1826, Joaquim parte para o combate na nau Niterói, comandada por James Norton. Nas batalhas que enfrentou mostrou habilidade estratégica e recebeu o comando da escuna Constança. No dia 6 de março, junto com 40 homens, ao tentar um ataque por terra, é preso e jogado no porão de um navio, onde ficaram até 30 de março. Levados para o continente, conseguiram fugir em agosto de 1827. Promovido a Primeiro-Tenente passa a servir na corveta Maceió. Em setembro, enfrenta nova missão no sul para atacar os "corsários".
Em abril de 1831, D. Pedro I abdica e durante a Regência surgiram várias rebeliões. A Marinha era peça fundamental para manter a unidade do país. Em setembro, o comandante Joaquim Marques Lisboa vence uma revolta no Recife, e outra no Ceará. Em 1834, estoura a "Cabanagem" em Belém do Pará, e o comandante parte para a nova missão. Em 1936 é promovido a Capitão-Tenente. Em 9 de dezembro de 1837, requer licença para tratamento de saúde.
O Almirante Tamandaré casa-se com sua sobrinha Eufrásia de Lima Lisboa, no dia 19 de fevereiro de 1938, juntos tiveram seis filhos. Pouco depois do casamento foi mandado para Salvador, para lutar na "Sabinada", sufocada em março de 1838. Em seguida combateu na "Revolução Farroupilha", no Rio Grande do Sul. Em 1939, lutou na "Balaiada", no maranhão, onde junto com o presidente da província, o Duque de Caxias, formaram a Divisão Pacificadora do Norte.
Em 1840, aos 32 anos de idade, foi promovido a Capitão de Fragata. Em 1841, passa sete meses em tratamento de saúde e em seguida é encarregado de adaptar a fragata Príncipe Imperial, para quartel dos aprendizes marinheiros. Em 1844 recebe o comando da Divisão Naval do Centro, com sede em Salvador. É promovido a Capitão de Guerra. Foi incumbido por D.Pedro II, de comandar a corveta Dom Afonso. O Capitão de Guerra foi à Inglaterra buscar o navio. Depois de várias aventuras, em 1850, chega ao porto do Recife.
Em 1851, comanda a esquadra imperial nas "Guerras contra Oribe e Rosas". Em 1959, vai com a esposa para a Europa contratar marinheiros e técnicos e encomendar a construção de dez canhoeiras. Deixou a esposa em Paris, para tratamento de saúde e volta ao Rio de Janeiro. Foi nomeado comandante da divisão naval que levaria D. Pedro II e a Imperatriz a Pernambuco, onde acompanhou o monarca na visita ao vilarejo de Tamandaré, um dos centros de reação contra os holandeses. No cemitério estava enterrado seu irmão Manuel. Com permissão do imperador os restos mortais foram levados com honras militares para o Rio.
Em 14 de março de 1860, Joaquim Marques Lisboa recebia o título de "Barão de Tamandaré". Em 1864, começa a mais longa das gueras, a "Guerra do Paraguai". O comandante elabora minuciosamente o plano de ataque. No dia 9 de janeiro de 1867, o Barão de Tamandaré recebe o mais alto posto da Marinha "Almirante Tamandaré". No dia em que completou 80 anos recebeu o título de "Conde" e depois é elevado a "Marquês", recebendo também a "Ordem da Rosa".
Almirante Tamandaré morre no Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1897. No cortejo até o cemitério de São Francisco, o povo consagrou-o como herói. No porto, os navios prestaram-lhe as últimas homenagens.
No dia de seu nascimento, 13 de dezembro, comemora-se o dia do marinheiro.
ano produção
1936 3.927.500
1937 7.905.000
1938 8.617.500
Almirante Tamandaré (1807-1897) nasceu na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no dia 13 de dezembro de 1807. Filho do patrão-mor do porto do Rio Grande, Francisco Marques Lisboa. Joaquim Marques Lisboa, futuro Almirante Tamandaré, e seu irmão mais velho, Manuel, acompanhavam o pai ao trabalho no porto, subiam nos navios e conversavam com os marinheiros. Com sete anos viu seu irmão entrar para a Academia Real. Sua vez só chegou em 1822, com a Proclamação da Independência e a necessidade de contratação de tripulantes para a nova esquadra. No dia 4 de março de 1823, Joaquim apresentou-se ao comandante da fragata Niterói, o inglês John Taylor.
Com a independência, as províncias da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e Cisplatina mantinham-se fieis a Portugal e iniciaram movimentos armados contra a Independência, conhecidos como "Guerra de Independência". No dia 29 de abril, com apenas 16 anos, inicia sua primeira missão para combater os revoltosos na Bahia. Terminado o combate, recebeu elogios do Almirante Cochrane.
De volta ao Rio de Janeiro, em dezembro, matricula-se na Academia da Marinha e inicia um curso de inglês. Em 1824, a Assembléia Constituinte foi dissolvida e várias províncias rebelaram-se. Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba uniram-se e formaram a "Confederação do Equador". Em julho de 1824, Joaquim Marques Lisboa embarcou na nau Pedro I, em direção às províncias rebeladas. Em 1825, o poder imperial estava restabelecido. No dia 2 de fevereiro de 1825, Joaquim era promovido a Segundo-Tenente, tinha apenas dezoito anos.
No sul do país surgia um movimento separatista na "Província Cisplatina". No dia 9 de fevereiro de 1826, Joaquim parte para o combate na nau Niterói, comandada por James Norton. Nas batalhas que enfrentou mostrou habilidade estratégica e recebeu o comando da escuna Constança. No dia 6 de março, junto com 40 homens, ao tentar um ataque por terra, é preso e jogado no porão de um navio, onde ficaram até 30 de março. Levados para o continente, conseguiram fugir em agosto de 1827. Promovido a Primeiro-Tenente passa a servir na corveta Maceió. Em setembro, enfrenta nova missão no sul para atacar os "corsários".
Em abril de 1831, D. Pedro I abdica e durante a Regência surgiram várias rebeliões. A Marinha era peça fundamental para manter a unidade do país. Em setembro, o comandante Joaquim Marques Lisboa vence uma revolta no Recife, e outra no Ceará. Em 1834, estoura a "Cabanagem" em Belém do Pará, e o comandante parte para a nova missão. Em 1936 é promovido a Capitão-Tenente. Em 9 de dezembro de 1837, requer licença para tratamento de saúde.
O Almirante Tamandaré casa-se com sua sobrinha Eufrásia de Lima Lisboa, no dia 19 de fevereiro de 1938, juntos tiveram seis filhos. Pouco depois do casamento foi mandado para Salvador, para lutar na "Sabinada", sufocada em março de 1838. Em seguida combateu na "Revolução Farroupilha", no Rio Grande do Sul. Em 1939, lutou na "Balaiada", no maranhão, onde junto com o presidente da província, o Duque de Caxias, formaram a Divisão Pacificadora do Norte.
Em 1840, aos 32 anos de idade, foi promovido a Capitão de Fragata. Em 1841, passa sete meses em tratamento de saúde e em seguida é encarregado de adaptar a fragata Príncipe Imperial, para quartel dos aprendizes marinheiros. Em 1844 recebe o comando da Divisão Naval do Centro, com sede em Salvador. É promovido a Capitão de Guerra. Foi incumbido por D.Pedro II, de comandar a corveta Dom Afonso. O Capitão de Guerra foi à Inglaterra buscar o navio. Depois de várias aventuras, em 1850, chega ao porto do Recife.
Em 1851, comanda a esquadra imperial nas "Guerras contra Oribe e Rosas". Em 1959, vai com a esposa para a Europa contratar marinheiros e técnicos e encomendar a construção de dez canhoeiras. Deixou a esposa em Paris, para tratamento de saúde e volta ao Rio de Janeiro. Foi nomeado comandante da divisão naval que levaria D. Pedro II e a Imperatriz a Pernambuco, onde acompanhou o monarca na visita ao vilarejo de Tamandaré, um dos centros de reação contra os holandeses. No cemitério estava enterrado seu irmão Manuel. Com permissão do imperador os restos mortais foram levados com honras militares para o Rio.
Em 14 de março de 1860, Joaquim Marques Lisboa recebia o título de "Barão de Tamandaré". Em 1864, começa a mais longa das gueras, a "Guerra do Paraguai". O comandante elabora minuciosamente o plano de ataque. No dia 9 de janeiro de 1867, o Barão de Tamandaré recebe o mais alto posto da Marinha "Almirante Tamandaré". No dia em que completou 80 anos recebeu o título de "Conde" e depois é elevado a "Marquês", recebendo também a "Ordem da Rosa".
Almirante Tamandaré morre no Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1897. No cortejo até o cemitério de São Francisco, o povo consagrou-o como herói. No porto, os navios prestaram-lhe as últimas homenagens.
No dia de seu nascimento, 13 de dezembro, comemora-se o dia do marinheiro.
ano produção
1936 3.927.500
1937 7.905.000
1938 8.617.500
Rs 5$000 (5 Mil Réis)
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
-Reverso: armas, "IN HOC SIGNO VINCES" - Sob este signo vencerás.
-Verso: busto, "PETRUS II. D(ei). G(ratia). IMP(erator). ET PERP(etuo). BRAS(siliae). DEF(ensor). - D. Pedro Segundo, com a graça de Deus Imperador e perpétuo defensor do Brasil.
CARACTERÍSTICAS
Material: ouro
Diâmetro:19,5 mm
Peso: 4,48 g
Espessura: 1,10 mm
Bordo: serrilhado
Casa da Moeda: Rio de Janeiro
Tiragem: 46.510
Marechal Deodoro - 25 Centavos.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Nasceu na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, no dia 5 de agosto de 1827 e estudou em escola militar desde os 16 anos. Em 1848, aos 21 anos, integrou as tropas que se dirigiram a Pernambuco para combater a Revolução Praieira e participou ativamente de outros conflitos durante o Império, como a brigada expedicionária ao rio da Prata, o cerco a Montevidéu e da Guerra do Paraguai.
Ingressou oficialmente na política em 1885, quando exerceu o cargo de presidente (equivalente ao atual de governador) da província do Rio Grande do Sul. Assumiu a presidência do Clube Militar de 1887 a 1889 e chefiou o setor antiescravista do Exército. Com o título de marechal, Deodoro da Fonseca proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889 e assumiu a chefia do governo provisório.
Além das moedas de 25 Centavos da Segunda Família do Real, Marechal Deodoro foi homenageado em diversas cédulas de réis e cruzeiro.
Moeda de 25 Centavos:
ANVERSO: Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), - proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil.
REVERSO: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
CARACTERÍSTICAS
Material:bronze sobre aço
Diâmetro:25,0 mm
Peso:7,60 g
Espessura: 2,25 mm
Bordo:serrilhado
Eixo: reverso moeda (EH)
Circulação:de 01/07/1998 a atual
Fontes: http:// educacao.uol.com.br/ biografias/ marechal-deodoro-da-fonseca .jhtm
http:// www.moedasdobrasil.com.br/ catalogo.asp?s=1&xm=5
Ingressou oficialmente na política em 1885, quando exerceu o cargo de presidente (equivalente ao atual de governador) da província do Rio Grande do Sul. Assumiu a presidência do Clube Militar de 1887 a 1889 e chefiou o setor antiescravista do Exército. Com o título de marechal, Deodoro da Fonseca proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889 e assumiu a chefia do governo provisório.
Além das moedas de 25 Centavos da Segunda Família do Real, Marechal Deodoro foi homenageado em diversas cédulas de réis e cruzeiro.
Moeda de 25 Centavos:
ANVERSO: Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), - proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil.
REVERSO: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
CARACTERÍSTICAS
Material:bronze sobre aço
Diâmetro:25,0 mm
Peso:7,60 g
Espessura: 2,25 mm
Bordo:serrilhado
Eixo: reverso moeda (EH)
Circulação:de 01/07/1998 a atual
Fontes: http://
http://
''Classificação internacional''
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Imagem da tabela mundial da ''Classificação internacional'' retirada do catálogo ''krause - catalog of world coins''
Segundo o ''CATÁLOGO VIEIRA 14 º EDIÇÃO 2012 - BRASIL/RJ''
''Há muitos anos se usam abreviaturas para definir o estado de conservação das moedas.''
Flor de Cunho (FC)
Moeda sem circulação e sem nenhum defeito.
Soberba (S)
Moeda com pouca circulação.
Muito Bem Conservada (MBC)
Moeda com pequenos vestígios de circulação.
Bem Conservada (BC)
Um Tanto Gasta (UTG)
Gasta (G)
Fontes: ''CATÁLOGO VIEIRA 14 º EDIÇÃO 2012 - BRASIL/RJ'' Pág 10.
krause-standard catalog of world coins 1901 2000 39 ed - Pág 14.
Segundo o ''CATÁLOGO VIEIRA 14 º EDIÇÃO 2012 - BRASIL/RJ''
''Há muitos anos se usam abreviaturas para definir o estado de conservação das moedas.''
Flor de Cunho (FC)
Moeda sem circulação e sem nenhum defeito.
Soberba (S)
Moeda com pouca circulação.
Muito Bem Conservada (MBC)
Moeda com pequenos vestígios de circulação.
Bem Conservada (BC)
Um Tanto Gasta (UTG)
Gasta (G)
Fontes: ''CATÁLOGO VIEIRA 14 º EDIÇÃO 2012 - BRASIL/RJ'' Pág 10.
krause-standard catalog of world coins 1901 2000 39 ed - Pág 14.
Barão do Rio Branco - 50 Centavos.
Info Numismática Brasil
maio 27, 2017
Barão do Rio Branco (1845-1912) foi diplomata, advogado, geógrafo e historiador brasileiro. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife. Foi Ministro das Relações Exteriores durante os mandatos dos presidentes Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Foi promotor público em Nova Friburgo e deputado por Mato Grosso, ainda na época do Império. Foi Consul Geral do Brasil em Liverpool. Resolveu questões de fronteiras entre o Amapá e a Guiana Francesa, entre Santa Catarina e Paraná contra a Argentina e entre o Acre e a Bolívia. Foi o segundo ocupante da Cadeira n º 34 da Academia Brasileira de Letras.
Barão do Rio Branco (1845-1912) nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845, filho de José Maria da Silva Paranhos o Visconde do Rio Branco. Acompanhou seu pai em trabalhos no Uruguai, servindo-o como secretário. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se para o Recife, onde concluiu seus estudos. Foi Promotor Público em Nova Friburgo, e Deputado Geral pela Província de Mato Grosso, ainda na época do Império.
Em 1876 foi cônsul geral do Brasil em Liverpool. Logo depois da Proclamação da República do Brasil, ele foi nomeado superintendente na Europa, dos serviços de emigração para o nosso país. Era Ministro do Brasil em Berlim quando foi convidado pelo Presidente Rodrigues Alves para dirigir a Pasta das Relações Exteriores. Permaneceu nesta função durante o mandato de 4 presidentes.
Barão do Rio Branco atuou ativamente nas questões de fronteiras. Em 1894 defendeu os interesses brasileiros entre Santa Catarina e Paraná, contra a Argentina. Em 1900 resolveu a pendência entre o Brasil e a Guiana Francesa sobre a região do Amapá, recebendo o título de Barão, pela causa. Em 1902 esteve a frente das negociações entre o Acre e a Bolívia.
Foi professor substituto no Colégio Pedro II em 1868. Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Escreveu diversas obras entre elas: Memória Brasileiras, História Militar do Brasil, Efemérides Brasileiras e Episódios da Guerra do Prata. Foi eleito, em 1 de outubro de 1898, para a Academia Brasileira de Letras, sendo o segundo ocupante da Cadeira nº34.
José Maria da Silva Paranhos Júnior, sofrendo de problemas renais, morreu no dia 10 de fevereiro de 1912, na cidade do Rio de Janeiro.
Onde nasceu o Barão do Rio Branco
O prédio onde nasceu Rio Branco foi construído em 1835, na antiga travessa da Rua do Senado. A família, de acordo com o historiador Noronha Santos, morava aí no ano de 1845, quando nasceu, a 20 de abril, aquele que viria a ser mais tarde o ilustre ministro das Relações Exteriores. Em 1934. O prédio foi declarado monumento da cidade do Rio de Janeiro.
Atual nome da rua: Rua Vinte de Abril, 14 - Centro
"Um diplomata não serve a um regime e sim ao seu país."
-Barão do Rio
''sem o Barão, o mapa do Brasil seria outro.’’
-Rubens Ricupero
Barão do Rio Branco foi homenageado em Moedas, cédulas, selos e medalhas.
5 Cruzeiros 1942 C 002
5 Cruzeiro 1943 C017
5 Cruzeiros 1950 – 1964 C 065 até C 074b(*)
1.000 Cruzeiros 1978 – 1980 C 153* até C 155ª
1.000 Cruzeiros 1981 – 1986 C 162 até C 165
Moeda de 50 Centavos
ANVERSO:Efígie de José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Barão do Rio Branco, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à dinamização da política externa brasileira e à consolidação dos limites territoriais com vários países.
REVERSO:À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
Fontes: http:// www.e-biografias.net/ barao_riobranco/
http:// www.moedasdobrasil.com.br/ catalogo.asp?s=1&xm=573
Catálogo ‘’Cédulas do Brasil 6 º Edição’’
Barão do Rio Branco (1845-1912) nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845, filho de José Maria da Silva Paranhos o Visconde do Rio Branco. Acompanhou seu pai em trabalhos no Uruguai, servindo-o como secretário. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se para o Recife, onde concluiu seus estudos. Foi Promotor Público em Nova Friburgo, e Deputado Geral pela Província de Mato Grosso, ainda na época do Império.
Em 1876 foi cônsul geral do Brasil em Liverpool. Logo depois da Proclamação da República do Brasil, ele foi nomeado superintendente na Europa, dos serviços de emigração para o nosso país. Era Ministro do Brasil em Berlim quando foi convidado pelo Presidente Rodrigues Alves para dirigir a Pasta das Relações Exteriores. Permaneceu nesta função durante o mandato de 4 presidentes.
Barão do Rio Branco atuou ativamente nas questões de fronteiras. Em 1894 defendeu os interesses brasileiros entre Santa Catarina e Paraná, contra a Argentina. Em 1900 resolveu a pendência entre o Brasil e a Guiana Francesa sobre a região do Amapá, recebendo o título de Barão, pela causa. Em 1902 esteve a frente das negociações entre o Acre e a Bolívia.
Foi professor substituto no Colégio Pedro II em 1868. Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Escreveu diversas obras entre elas: Memória Brasileiras, História Militar do Brasil, Efemérides Brasileiras e Episódios da Guerra do Prata. Foi eleito, em 1 de outubro de 1898, para a Academia Brasileira de Letras, sendo o segundo ocupante da Cadeira nº34.
José Maria da Silva Paranhos Júnior, sofrendo de problemas renais, morreu no dia 10 de fevereiro de 1912, na cidade do Rio de Janeiro.
Onde nasceu o Barão do Rio Branco
O prédio onde nasceu Rio Branco foi construído em 1835, na antiga travessa da Rua do Senado. A família, de acordo com o historiador Noronha Santos, morava aí no ano de 1845, quando nasceu, a 20 de abril, aquele que viria a ser mais tarde o ilustre ministro das Relações Exteriores. Em 1934. O prédio foi declarado monumento da cidade do Rio de Janeiro.
Atual nome da rua: Rua Vinte de Abril, 14 - Centro
"Um diplomata não serve a um regime e sim ao seu país."
-Barão do Rio
''sem o Barão, o mapa do Brasil seria outro.’’
-Rubens Ricupero
Barão do Rio Branco foi homenageado em Moedas, cédulas, selos e medalhas.
5 Cruzeiros 1942 C 002
5 Cruzeiro 1943 C017
5 Cruzeiros 1950 – 1964 C 065 até C 074b(*)
1.000 Cruzeiros 1978 – 1980 C 153* até C 155ª
1.000 Cruzeiros 1981 – 1986 C 162 até C 165
Moeda de 50 Centavos
ANVERSO:Efígie de José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Barão do Rio Branco, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à dinamização da política externa brasileira e à consolidação dos limites territoriais com vários países.
REVERSO:À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
Fontes: http://
http://
Catálogo ‘’Cédulas do Brasil 6 º Edição’’