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sábado, 27 de maio de 2017

Barão do Rio Branco - 50 Centavos.

   Barão do Rio Branco (1845-1912) foi diplomata, advogado, geógrafo e historiador brasileiro. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife. Foi Ministro das Relações Exteriores durante os mandatos dos presidentes Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Foi promotor público em Nova Friburgo e deputado por Mato Grosso, ainda na época do Império. Foi Consul Geral do Brasil em Liverpool. Resolveu questões de fronteiras entre o Amapá e a Guiana Francesa, entre Santa Catarina e Paraná contra a Argentina e entre o Acre e a Bolívia. Foi o segundo ocupante da Cadeira n º 34 da Academia Brasileira de Letras.

   Barão do Rio Branco (1845-1912) nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845, filho de José Maria da Silva Paranhos o Visconde do Rio Branco. Acompanhou seu pai em trabalhos no Uruguai, servindo-o como secretário. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se para o Recife, onde concluiu seus estudos. Foi Promotor Público em Nova Friburgo, e Deputado Geral pela Província de Mato Grosso, ainda na época do Império.

   Em 1876 foi cônsul geral do Brasil em Liverpool. Logo depois da Proclamação da República do Brasil, ele foi nomeado superintendente na Europa, dos serviços de emigração para o nosso país. Era Ministro do Brasil em Berlim quando foi convidado pelo Presidente Rodrigues Alves para dirigir a Pasta das Relações Exteriores. Permaneceu nesta função durante o mandato de 4 presidentes.


   Barão do Rio Branco atuou ativamente nas questões de fronteiras. Em 1894 defendeu os interesses brasileiros entre Santa Catarina e Paraná, contra a Argentina. Em 1900 resolveu a pendência entre o Brasil e a Guiana Francesa sobre a região do Amapá, recebendo o título de Barão, pela causa. Em 1902 esteve a frente das negociações entre o Acre e a Bolívia.


   Foi professor substituto no Colégio Pedro II em 1868. Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Escreveu diversas obras entre elas: Memória Brasileiras, História Militar do Brasil, Efemérides Brasileiras e Episódios da Guerra do Prata. Foi eleito, em 1 de outubro de 1898, para a Academia Brasileira de Letras, sendo o segundo ocupante da Cadeira nº34.
José Maria da Silva Paranhos Júnior, sofrendo de problemas renais, morreu no dia 10 de fevereiro de 1912, na cidade do Rio de Janeiro.

   Onde nasceu o Barão do Rio Branco

   O prédio onde nasceu Rio Branco foi construído em 1835, na antiga travessa da Rua do Senado. A família, de acordo com o historiador Noronha Santos, morava aí no ano de 1845, quando nasceu, a 20 de abril, aquele que viria a ser mais tarde o ilustre ministro das Relações Exteriores. Em 1934. O prédio foi declarado monumento da cidade do Rio de Janeiro.
   Atual nome da rua: Rua Vinte de Abril, 14 - Centro

"Um diplomata não serve a um regime e sim ao seu país."
-Barão do Rio

''sem o Barão, o mapa do Brasil seria outro.’’
-Rubens Ricupero

   Barão do Rio Branco foi homenageado em Moedas, cédulas, selos e medalhas.

5 Cruzeiros 1942 C 002
5 Cruzeiro 1943 C017
5 Cruzeiros 1950 – 1964 C 065 até C 074b(*)
1.000 Cruzeiros 1978 – 1980 C 153* até C 155ª
1.000 Cruzeiros 1981 – 1986 C 162 até C 165

Moeda de 50 Centavos

ANVERSO:Efígie de José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Barão do Rio Branco, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à dinamização da política externa brasileira e à consolidação dos limites territoriais com vários países.

REVERSO:À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.


Fontes: http://www.e-biografias.net/barao_riobranco/
http://www.moedasdobrasil.com.br/catalogo.asp?s=1&xm=573
Catálogo ‘’Cédulas do Brasil 6 º Edição’’

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