A primeira mudança de impacto definida pelo canadense Mark Carney – empossado presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na silga em inglês) em julho – para a economia britânica será trocar de moeda definitivamente em 2016.
Não, o Reino Unido não abandonará as libras esterlinas para entrar na área do euro. Mas, em vez do papel-moeda de fibras de algodão, os ingleses terão notas de plástico – informa o Guardian.
Novas libras. Testes com polímero começam imediatamente
O polímero das novas libras promete dificultar a falsificação e multiplicar por seis a duração das notas.
Serão 50% mais caras que as atuais, mas o BoE diz que economizará 100 milhões de libras com a redução das impressões. Serão 15% menores, mas ainda maiores que as notas de euro. E, embora poucos teimem em queimar dinheiro em sã consciência, o derretimento das libras de plástico será possível apenas acima dos 120°C.
O ex-primeiro-ministro Winston Churchill foi escalado para ser o primeiro a dar as caras, nas notas de 5 libras. A coroa da rainha seguirá presente em todos os modelos, cada qual com sua cor mantida. A rodagem das novas libras já começou. Na próxima semana, exemplares circularão nos centro comerciais de toda a Inglaterra.
Será espécie de consulta popular, com duração até dezembro. Se o polímero for bem aceito, todas as libras passam a ser de plástico em 2016. Se não, voltam às máquinas as bobinas de papel-moeda.
A mudança em doses homeopáticas tenta driblar a resistência da tradicionalista população inglesa. Mas, a julgar pela eleição de um não inglês como Carney para o BoE, há sinais de afrouxamento nos costumes rígidos. Por sinal, outra alteração nada conservadora aconteceu há alguns meses: após pressão de grupos feministas, Jane Austen tomou o lugar de Charles Darwin nas notas de 10.
No Canadá, onde Carney também presidiu o banco central, o dinheiro de plástico pegou – o que não tem pegado bem por lá é o cheiro.
Fonte:http:// blogs.estadao.com.br/ radar-economico/2013/09/10/ inglaterra-troca-de-moeda-s ai-o-papel-entra-o-plastic o/
Não, o Reino Unido não abandonará as libras esterlinas para entrar na área do euro. Mas, em vez do papel-moeda de fibras de algodão, os ingleses terão notas de plástico – informa o Guardian.
Novas libras. Testes com polímero começam imediatamente
O polímero das novas libras promete dificultar a falsificação e multiplicar por seis a duração das notas.
Serão 50% mais caras que as atuais, mas o BoE diz que economizará 100 milhões de libras com a redução das impressões. Serão 15% menores, mas ainda maiores que as notas de euro. E, embora poucos teimem em queimar dinheiro em sã consciência, o derretimento das libras de plástico será possível apenas acima dos 120°C.
O ex-primeiro-ministro Winston Churchill foi escalado para ser o primeiro a dar as caras, nas notas de 5 libras. A coroa da rainha seguirá presente em todos os modelos, cada qual com sua cor mantida. A rodagem das novas libras já começou. Na próxima semana, exemplares circularão nos centro comerciais de toda a Inglaterra.
Será espécie de consulta popular, com duração até dezembro. Se o polímero for bem aceito, todas as libras passam a ser de plástico em 2016. Se não, voltam às máquinas as bobinas de papel-moeda.
A mudança em doses homeopáticas tenta driblar a resistência da tradicionalista população inglesa. Mas, a julgar pela eleição de um não inglês como Carney para o BoE, há sinais de afrouxamento nos costumes rígidos. Por sinal, outra alteração nada conservadora aconteceu há alguns meses: após pressão de grupos feministas, Jane Austen tomou o lugar de Charles Darwin nas notas de 10.
No Canadá, onde Carney também presidiu o banco central, o dinheiro de plástico pegou – o que não tem pegado bem por lá é o cheiro.
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