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sábado, 27 de maio de 2017

Você sabe quem é a mulher estampada em nosso dinheiro?

Nós lidamos com o dinheiro constantemente, todos os dias as notas vão e vem, sendo adquiridas como fruto de nosso trabalho e utilizadas na compra de bens, produtos e serviços. O dinheiro é essencial para uma nação, sendo utilizado como meio de troca na forma de moedas e notas, emitido e controlado pelo governo. 
Esta mulher esteve presente em quase todos os dias de nossas vidas e muitos de nós nem sabemos o que ela representa.
Após sucessivas trocas monetárias (réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo) o Brasil adotou o Real em 01 de julho de 1994, junto a uma grande queda nas taxas de inflação que trouxe uma estabilidade para o país.

A nossa moeda corrente foi implantada no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando de Fernando Henrique Cardoso, até então ministro da fazenda, eleito depois presidente da república.
Enquanto de um lado da cédula temos a estampa dos animais que homenageiam a nossa fauna, do outro temos a imagem do rosto de uma mulher “desconhecida.”

Se as cédulas representam a moeda, a economia, a política e principalmente o nosso país, por que não colocar a imagem de pessoas que revolucionaram ou contribuíram para nossa história como, por exemplo, Dom Pedro I que emancipou o Brasil?
Tudo começou a partir de um acontecimento que marcou e modificou o mundo inteiro, sendo considerado o maior acontecimento da história nos últimos 1800 anos: A Revolução Francesa.
A revolução francesa aconteceu entre 05 de maio de 1789 até 09 de novembro de 1799, durante este período muitos fatos históricos ocorreram.
De forma resumida:
Antes da revolução havia um regime absolutista, onde o rei governava através de um poder supremo fazendo com que 95% da população fosse oprimida e explorada pelos seus outros 5% (Clero e Nobreza), condenando a guilhotina ou prendendo na Bastilha aqueles que se opunham ao governo.
A França passou por períodos revolucionários que se iniciaram com a queda da bastilha em 1789 (prisão política símbolo da opressão), e chegaram até o seu ápice no ano de 1793, quando a família real francesa foi toda guilhotinada.
O fato é que o povo era oprimido e submisso, para que a revolução acontecesse era necessário incitar o povo, era necessário inspirá-los! Foi isso que aconteceu no dia em que uma nova perspectiva e um novo ideal foi lançado: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Para quem não sabe, este é o princípio básico da maçonaria. Isso mesmo, até os livros de história admitem, foram os maçons quem planejaram, inspiraram e contribuíram para a revolução francesa através de seus ideais iluministas. O povo precisava de esperança, e foi exatamente isso que a maçonaria lhes deu.
Na antiguidade era comum representar ideais, fenômenos e entidades abstratas, em deuses, deusas e personificações alegóricas, esta prática foi menos comum na idade média, mas ressurgiu durante o renascimento.
Esta mulher representa a razão, a nação, a pátria e principalmente as virtudes da república.
Historiadores dizem que a razão pela qual foi escolhida uma mulher para representar a república, foi que uma alegoria feminina simbolizava uma ruptura com o antigo regime autocrático chefiado por homens.

A origem do nome é um pouco incerta, mas muitos dizem que se trata da junção dos dois nomes femininos mais comuns na França: Mari e Anne.
A imagem de Marianne nas cédulas foi inspirada na obra “A Liberdade Guiando o Povo”, pintada em 1830 por Ferdinand Victor Eugène Delacroix. Na obra, Marianne encarna a República Francesa e representa a permanência dos Valores da República e dos cidadãos franceses.
Sendo assim, Marianne se tornou a Efígie da república. Efígie significa alegoria, ou símbolo.
Chamada por uns de “Senhora da Liberdade” e por outros de “Senhora da Maçonaria”.

Fonte:http://vedrossi.com.br/quem-e-a-mulher-estampada-em-nosso-dinheiro/

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